De Carmolândia

Filho de ex-prefeito tocantinense é procurado pela polícia do Pará por violência doméstica

Ruhan Teixeira teve mandado de prisão expedido pela Justiça paraense.

Por Auro Giuliano | AF Notícias 1.729
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30/04/2025 14h40 - Atualizado há 6 meses
Ruhan é filho de Antonio Teixeira Neto (PRD), ex-prefeito de Carmolândia

Notícias do Tocantins - A Polícia Civil do Pará divulgou nesta semana o cartaz de procurado de Ruhan Teixeira de Oliveira, filho de Antonio Teixeira Neto (PRD), ex-prefeito de Carmolândia, no norte do Tocantins. Ele é investigado por suposta violência doméstica contra a ex-companheira e teve um mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça paraense por descumprimento de medida protetiva.

De acordo com o Boletim de Ocorrência - ao qual o AF Notícias teve acesso -, o cirurgião-dentista Ruhan, residente em Redenção (PA), foi acusado pela ex-companheira, identificada pelas iniciais K.O.D.Q., de agressões e ameaças psicológicas ocorridas durante e após o término do relacionamento.

Em um dos casos, o suspeito teria enforcado e arrancado o aplique do cabelo da vítima.

Foto: Reprodução

As investigações estão sob responsabilidade da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM), e o filho do ex-prefeito é investigado pelos crimes de perseguição (stalking), divulgação de conteúdo íntimo sem consentimento e descumprimento de medida protetiva.

A defesa do cirurgião-dentista, representada pelo advogado Wanderson Ferreira, informou que "foram tomadas todas as providências cabíveis em relação ao pedido de revogação da medida imposta ao acusado" e que "irá se manifestar após apreciação e decisão judicial".

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ANDAMENTO DAS INVESTIGAÇÕES

Apesar de indícios iniciais que poderiam justificar um indiciamento, a Polícia Civil do Pará esclareceu que o caso ainda está em fase de investigação. A corporação reforçou que os trabalhos seguem em andamento para reunir todos os elementos necessários à apuração dos fatos.

Além das agressões físicas, o investigado também é alvo de apurações por perseguição e pela suposta divulgação não consensual de imagens íntimas da vítima. Segundo as informações, após o término de um relacionamento de três anos, a mulher passou a receber ameaças e teve vídeos íntimos compartilhados em redes sociais e grupos de WhatsApp, além da criação de figurinhas com as imagens, o que aumentou sua exposição e constrangimento.

Diante da gravidade dos relatos e do suposto descumprimento de medidas protetivas, a Justiça expediu mandado de prisão preventiva contra Ruhan. Até o momento, ele não foi localizado pelas autoridades e é considerado foragido. A Polícia Civil divulgou a imagem oficial do investigado e pede que qualquer informação sobre seu paradeiro seja repassada de forma sigilosa à delegacia local.

Nota da defesa de Ruhan Teixeira de Oliveira

A defesa de Ruhan Teixeira de Oliveira informa que foram tomadas todas as providências cabíveis em relação ao pedido de revogação da medida imposta ao acusado e que irá se manifestar após apreciação e decisão. A defesa destaca que as acusações são infundadas! 

Wanderson Ferreira, advogado"

 

 

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