De Carmolândia (TO)

Foragido da Justiça, filho de ex-prefeito usava o Pix para perseguir e ofender ex-namorada

Mandado de prisão foi expedido contra Ruhan Teixeira por descumprir medidas protetivas.

Por Auro Giuliano | Conteúdo AF Notícias 1.599
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02/05/2025 08h50 - Atualizado há 6 meses
Prática configura injúria e stalking, segundo a polícia

Notícias do Tocantins - O cirurgião-dentista Ruhan Teixeira de Oliveira, de 32 anos, está sendo investigado por perseguir e ofender sua ex-namorada por meio de mensagens ofensivas enviadas junto a transferências via PIX. Além das injúrias, Ruhan - filho do ex-prefeito de Carmolândia (TO), Antônio Teixeira Neto - também é acusado de agressões físicas e psicológicas ocorridas durante o relacionamento. A Justiça do Pará expediu um mandado de prisão preventiva, e ele é considerado foragido.

Conforme o boletim de ocorrência ao qual o AF Notícias teve acesso, Ruhan enviava pequenos valores à vítima com mensagens como "vagabunda", "carniça" e "acompanhante de luxo", prática que configura os crimes de injúria e perseguição (stalking).

Foto: Reprodução I Montagem AF Notícias

A vítima, de 24 anos, relatou que o relacionamento, que durou cerca de dois anos, se deteriorou com episódios de violência. Durante uma viagem no segundo semestre de 2024, ela teria sido agredida fisicamente: Ruhan a puxou pelos cabelos, arrancou o aplique e pressionou seu rosto contra o freio de mão do carro após enforcá-la. Depois desse episódio, a mulher encerrou a relação e se mudou para São Félix do Xingu (PA), mas passou a ser alvo de perseguições, ameaças e suposta divulgação de conteúdo íntimo.

Bloqueado nas redes sociais, Ruhan teria passado a utilizar o sistema de transferências bancárias para continuar com as ofensas, enviando valores irrisórios com mensangens ofensivas e insultos.

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INVESTIGAÇÃO

O caso está sendo apurado pela Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM), que investiga os crimes de lesão corporal, perseguição, injúria, difamação, divulgação de imagens íntimas sem consentimento e descumprimento de medida protetiva.

A Polícia Civil do Pará divulgou nesta semana um cartaz de procurado com a imagem de Ruhan e solicita que qualquer informação sobre seu paradeiro seja repassada de forma anônima às autoridades locais.

Foto: Reprodução

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OUTRO LADO

A defesa do investigado, representada pelo advogado Wanderson Ferreira, informou que já tomou providências para solicitar a revogação do mandado de prisão e declarou que só irá se manifestar publicamente após decisão judicial. O advogado afirmou que “as acusações são infundadas”.

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