Estelionato

Jovem recruta comparsa em grupo de jogos online para aplicar golpe em banco no Tocantins

Os dois foram indiciados pelos crimes de estelionato e comunicação falsa de crime. 

Por Redação
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02/10/2024 15h07 - Atualizado há 4 dias
Investigações foram conduzidas pela 63ª Delegacia de Polícia Civil de Paraíso

Notícias do Tocantins - A Polícia Civil concluiu, nesta quarta-feira (2), as investigações que apuravam o crime de estelionato contra uma instituição financeira e indiciou dois homens, de 19 e 20 anos, por fraude para recebimento de seguro junto a um banco na cidade de Paraíso do Tocantins. 

Responsável pelo caso, o delegado José Lucas Melo explica que, para efetivar a prática do crime, foi aberta uma conta bancária e, posteriormente, feito um boletim de ocorrência falso, informando o roubo do cartão. “Ocorre que, com o aprofundamento das investigações, a fraude foi descoberta e os crimes de estelionato e de comunicação falsa de crime revelados”, pontuou o delegado.

As investigações ainda apontaram que os autores não se conheciam, sendo que o de 20 anos utilizou um aplicativo de mensagens para perguntar em um grupo de pessoas que participam de jogos virtuais quem estaria precisando conseguir dinheiro de forma fácil e rápida. Com a aceitação, a trama foi executada. Diante dos fatos, e após todo o trabalho investigativo, os dois homens foram indiciados pelos crimes de estelionato e comunicação falsa de crime. 

Ao comentar o caso, o delegado José Lucas Melo ressaltou que as pessoas devem tomar muito cuidado ao decidir se endividar com a prática de tais jogos, principalmente com a busca por tentar conseguir valores de forma rápida, o que, possivelmente, resultará em algum ilícito e a consequente responsabilização criminal. 

“Com a grande disseminação de jogos de apostas online, o cidadão deve se cercar dos cuidados necessários a fim de não cair em golpes, sobretudo, se incentivados por pessoas que prometem ganhos rápidos, por meio de jogos online, uma vez que os lucros prometidos podem se transformar em dor de cabeça e, muito provavelmente, em indiciamento criminal”, frisou. 

Com a conclusão do inquérito policial, o caso segue agora ao Poder Judiciário, com vistas ao Ministério Público para a adoção das medidas legais cabíveis. 

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