Júri popular

Marido que matou esposa esfaqueada por se sentir dono pega apenas 13 anos de prisão no Tocantins

Além da prisão, o homem foi condenado a pagar R$ 30 mil para reparação dos danos causados pelo crime.

Por Redação 675
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26/11/2019 10h09 - Atualizado há 4 anos
Fórum de Natividade

O Tribunal do Júri realizado na última sexta-feira (22) em Natividade condenou a 13 anos de reclusão Vilmar Dias Lopes, vulgo Sabiá. Ele é acusado de matado a sua companheira, Helena Ferreira dos Santos, na cidade de Santa Rosa do Tocantins com golpes de faca em dezembro de 2017.

O inquérito policial indicou que Vilmar Dias teria cometido o crime motivado pelo sentimento de posse sobre a companheira após ela ser surpreendida na casa de uma outra pessoa. Segundo consta a denúncia do Ministério Público do Tocantins (MPTO), Vilmar desferiu contra ela vários golpes de faca, sem que a vítima tivesse chance de se defender.

Em razão destas circunstâncias, os promotores de Justiça Isabelle Rocha Valença Figueiredo e Benedicto Guedes sustentaram, no plenário do Júri Popular, que Vilmar deveria ser condenado pela prática de homicídio qualificado, por ter sido praticado contra a mulher por razões do sexo feminino, além de utilizar recurso que dificultou a defesa da vítima.

Ao votar os seis quesitos, o Conselho de Sentença reconheceu a materialidade do crime, a autoria, decidiram pela condenação e consideraram que o réu não agiu sob domínio de violenta emoção logo após injusta provocação da vítima, afastando o privilégio sustentado pela defesa em plenário. Quanto aos quesitos qualificadores, decidiram que a vítima não teve chance de defesa.

Vilmar foi condenado por homicídio qualificado e, além da prisão, terá de pagar R$ 30 mil para reparação dos danos causados pelo crime.

O condenado poderá recorrer em liberdade.

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