Paraíso

Polícia finaliza inquérito e indicia padrasto que estuprou e engravidou enteada de 11 anos

A criança está recebendo acompanhamento psicológico.

Por Redação
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09/01/2025 17h07 - Atualizado há 4 dias
Suspeito está preso

Notícias do Tocantins - A Polícia Civil concluiu, nesta quinta-feira (9), as investigações sobre o caso de um padrasto suspeito de estuprar e engravidar a enteada de 11 anos em Paraíso do Tocantins.

Conforme a delegada Jeannie Daier de Andrade, o suspeito confessou a prática do abuso durante interrogatório. Além disso, foi encontrado em seu celular um áudio no qual ele confirma o crime, o que reforçou as evidências contra ele.

"Durante as investigações, o suspeito confessou o crime e, em seu celular, encontramos um áudio no qual ele confirma a prática do delito. Essa evidência foi fundamental para o indiciamento e reforça as acusações contra ele. Agora, com o caso encerrado, será encaminhado ao Poder Judiciário para que tomem as providências cabíveis. Porém, novas investigações foram iniciadas em relação a outros possíveis crimes envolvendo o suspeito", afirma.

O homem, que havia sido preso no último dia 3 de janeiro, também está sendo investigado em relação a outros possíveis crimes envolvendo a irmã mais nova da vítima. A Polícia Civil segue apurando novas informações e reunindo provas para, se necessário, tomar as medidas legais cabíveis.

Investigações

As investigações foram iniciadas no dia 30 de dezembro de 2024, quando o homem levou a criança a uma unidade de saúde no município para solicitar a realização de um aborto sem o consentimento da mãe, após a vítima apresentar sintomas que indicavam uma possível gravidez.

Ao confirmar a gestação da menor por meio de um exame de sangue, o hospital acionou o Serviço de Atendimento a Pessoas em Situação de Violência Sexual (SAVIS). 

Logo em seguida, a equipe hospitalar notificou o Conselho Tutelar, que acionou imediatamente as autoridades policiais de plantão. Diante da gravidade da situação, a delegada, ao tomar conhecimento dos fatos, solicitou uma medida protetiva em favor da vítima, afastando o agressor do lar e do convívio com a criança.

A criança está recebendo o acompanhamento psicológico ofertado pelo município e todo o suporte necessário dos órgãos competentes.

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