Zeli dos Anjos, sogra da suspeita, revelou estar surpresa com a gravidade do crime.
Notícias do Tocantins - O crime que chocou a cidade de Torres, no Rio Grande do Sul, continua repercutindo. Em dezembro do ano passado, durante uma confraternização familiar, quatro pessoas morreram após ingerirem um bolo envenenado com arsênio.
A principal suspeita, Deise Moura dos Anjos, foi encontrada morta na prisão nesta semana.
Depoimentos e reações da família
Zeli dos Anjos, sogra da suspeita e uma das sobreviventes, revelou sua surpresa com a gravidade do crime. Em entrevista ao programa "Fantástico", ela afirmou que já desconfiava do caráter de Deise, mas não imaginava que a situação chegaria a esse ponto.
“Eu sabia que ela era má, que fazia maldades, mas nunca que fosse chegar a um nível desses”, declarou emocionada.
Vítimas e sobreviventes
O crime resultou na morte de Maida e Neuza, irmãs de Zeli, além da sobrinha Tatiana, filha de Neuza. Paulo Luiz dos Anjos, sogro da suspeita, também faleceu meses antes, e a polícia investiga se ele foi mais uma vítima do envenenamento.
Entre os que ingeriram o bolo e sobreviveram estão Zeli, Jefferson (marido de Maida) e o filho de Tatiana, de 11 anos. João, marido de Neuza, não consumiu o alimento e não foi afetado.
Investigações e provas contra a suspeita
Desde o início, Deise negou envolvimento nas mortes. No entanto, as investigações revelaram um histórico de pesquisas em seu celular e computador, incluindo buscas por “arsênio”, “veneno para o coração” e “veneno para matar humanos”.
O delegado responsável pelo caso destacou que a primeira pesquisa realizada pela suspeita foi sobre “o veneno mais mortal do mundo”, indicando premeditação no crime.
Após sua prisão, Deise foi transferida de presídio uma semana antes de ser encontrada morta. Em sua cela, foi encontrada uma camiseta na qual escreveu que não era assassina. As circunstâncias de sua morte estão sendo investigadas.
O caso segue sendo acompanhado pelas autoridades e pela população, que busca respostas sobre os eventos que levaram à tragédia.