Trabalhadores do Tocantins e Goiás que eram forçadas a trabalhar numa fábrica especializada em adulterar marcas de cervejas foram resgatados pelas polícias Civil e Rodoviária Federal na sexta-feira (08), em Barra Mansa, sul do Rio de Janeiro.

A Polícia Civil do Rio afirmou que ao todo 19 pessoas foram resgatadas, sendo dois adolescentes. Eles viviam em condições precárias, não podiam sair do galpão e recebiam em torno de R$ 1.000 por mês.

No depósito onde eram produzidas as cervejas, os agentes encontraram cerca de 40,8 mil garrafas com o montante de quase 25 mil litros da bebida.

A ação ocorreu após equipes da PRF abordarem caminhões transportando bebidas na região de Piraí, Volta Redonda e Barra Mansa, na Rodovia Presidente Dutra (BR-116) e desconfiarem da procedência dessas mercadorias, em especial, das cargas de cervejas, levantando diversos indícios de que poderia se tratar de adulteração.

A partir dessas suspeitas, o depósito clandestino que falsificava as cervejas em Barra Mansa foi descoberto. No dia anterior ao da ação, um caminhão com placa do Rio de Janeiro suspostamente utilizado para transportar cervejas clandestinas também foi aprendido.

Já na sexta-feira, os policiais entraram no depósito e flagraram várias cervejas com rótulos trocados por marcas famosas.

O delegado Ruchester Marreiros, responsável pela ação, afirmou que as investigações continuam para desarticular a organização criminosa e prender todos os integrantes da quadrilha.

Cervejas em caminhão / Foto: Polícia Civil/RJ