Saúde

Fumacê começa a circular nas ruas de Palmas para combater vírus da dengue e zika

As primeiras quadras que receberão a ação do fumacê serão Jardim Aureny III, Arse 23, Arse 13, Arse 14 e Arne 13.

Por Redação
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31/01/2019 14h48 - Atualizado há 5 anos
Veículo que aplica o produto

A Secretaria Municipal de Saúde (Semus) inicia em Palmas nesta quinta-feira (31) a primeira etapa da aplicação do inseticida Ultra Baixo Volume (UBV) pesado, conhecido como fumacê, nas regiões com maior notificações da circulação dos vírus da dengue e zika.

As primeiras quadras que receberão a ação do fumacê serão Jardim Aureny III, Arse 23, Arse 13, Arse 14 e Arne 13. Nestes locais dois veículos irão circular em diferentes turnos: de 4 às 8 horas e das 16 às 20 horas. 

A Unidade de Vigilância e Controle de Zoonoses (UVCZ) orienta que os moradores deixem as portas e janelas abertas para maior circulação do produto no interior das casas, onde os mosquitos costumam se abrigar. 

Escolhemos os horários justamente pelos hábitos do mosquito, mas também por outros fatores, como a intensidade do vento, a temperatura, o trânsito, dentre outros”, disse a gerente da UVCZ, Betânia Costa.

Os carros irão trabalhar em ciclos de três dias para melhor cobertura de cada área.  Além da ação com fumacê e de mutirões e visitas dos agentes de combate às endemias, os especialistas da UVCZ alertam a comunidade para os cuidados básicos nos quintais, mantendo a limpeza.

“A aplicação do fumacê é uma ação complementar das demais iniciativas de combate ao Aedes aegypti. Todos os moradores destas áreas devem redobrar a atenção e realizar vistorias em suas casas para eliminar objeto que possam acumular água e virar criadouro do mosquito transmissor”, orientou a bióloga Lara Betânia.

Do inseticida

O inseticida não mata as larvas do mosquito, que estão em caixas d’água, potes, baldes, pneus, lajes, dentre outros. Por isso, a eliminação dos criadouros deve acontecer antes da passagem do fumacê.

A população tem papel importante na eliminação de criadouros, que deve ser realizada pelo menos uma vez por semana nas residências. Assim, o ciclo de vida do mosquito será interrompido.

As prefeituras também devem intensificar as visitas domiciliares dos agentes de endemias nas áreas de infestação e reforçar a atuação das brigadas institucionais e comunitárias no combate ao mosquito.

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