O ex-deputado
Sargento Aragão (PEN) teceu duras críticas à escolha do coronel
Edvan de Jesus Silva para ser candidato a vice-governador do ex-juiz
Márlon Reis (Rede), idealizador da Lei da Ficha Limpa, na corrida ao Governo do Tocantins. Edvan é ex-comandante-geral da Polícia Militar do Tocantins dos últimos meses do governo cassado
Marcelo Miranda. Aragão é aliado da senadora
Kátia Abreu (PDT), mas por ser militar, resolveu tecer críticas à escolha do adversário político.
“O coronel que excluiu da corporação 21 pais de família que participaram do movimento reivindicatório de 21 de maio de 2001”, lembrou Aragão. Conforme o ex-deputado, os militares foram punidos por reivindicarem de forma pacífica e corajosa seus direitos, como a humanização dentro dos quartéis, jornada de trabalho conforme a legislação, pois na época o praça trabalhava mais de 300h/mês, e o soldado recebia um salário de aproximadamente R$ 400,00 e o coronel, de R$ 1.800,00. Aragão disse que sente orgulho de ter participado e ser escolhido como líder, do movimento.
"Esse coronel Edivan, juntamente com o coronel Falcão e a coronel Soene, que receberam seus salários com o aumento, não tiveram nem dó nem piedade de seus irmãos de farda, portanto esse coronel Edivan, que se apresenta como candidato a vice-governador de Marlon Reis, que tem se apresentado como o novo, mandou para o olho da rua 21 guerreiros da PMTO", lamentou. Por outro lado, Aragão enalteceu a postura dos coronéis Abelardo (Gurupi) e Heraclides e Pacine em Porto Nacional.
“Eles honraram seus irmãos de farda, como o Coronel Feitosa, reconhecendo a luta dos bravos guerreiros e não aceitaram fazer parte da canalhice de mandar para rua 21 pais de família, sem matar, sem roubar, apenas por reivindicar melhorias para sua corporação. Será que esse coronel Edivan, que agora se diz arrependido, vai ficar do lado tropa?”, questionou.