Congresso médico

Cirurgião explica que citou caso de professor da UFNT como homenagem e conscientização

Professor faleceu no HRA após sofrer um grave acidente de trânsito.

Por Redação 694
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14/10/2024 22h57 - Atualizado há 3 semanas
Caso do professor da UFNT foi citado durante o 1° Congresso Tocantinense de Cirurgia

Notícias do Tocantins – O renomado cirurgião torácico Dr. Antônio Oliveira esclareceu, em nota enviada ao AF Notícias, a abordagem feita sobre o caso do professor Pós-Doutor Luciano Fernandes Sousa durante o 1° Congresso Tocantinense de Cirurgia, realizado em Araguaína, no último sábado (12/10). 

O docente da Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT) faleceu em 15 de setembro de 2023 no Hospital Regional de Araguaína (HRA) após um trágico acidente de trânsito. O assunto voltou à tona devido a suspeitas de que o professor não teria recebido o atendimento adequado por parte da equipe médica plantonista.

Em nota, o cirurgião destacou que a citação ao caso durante o congresso médico ocorreu não apenas para honrar a memória do professor Luciano, mas também para utilizar o momento de comoção visando promover a conscientização sobre os procedimentos essenciais em casos de traumatismo traqueal.

“Como em todo paciente vítima de acidente, o atendimento inicial é de competência da equipe de emergência, em especial no âmbito da sala vermelha. Conforme os protocolos estabelecidos para o manejo de emergências respiratórias agudas, o médico plantonista é o responsável por adotar as medidas imediatas para assegurar a ventilação, atuando diretamente na estabilização das vias aéreas e no reestabelecimento da respiração”, explicou cirurgião torácico Dr. Antônio Oliveira.

O médico destacou que a atuação do cirurgião torácico em tais circunstâncias ocorre em uma fase posterior e apenas quando as medidas emergenciais iniciais já foram tomadas, devido ao risco de morte por insuficiência ventilatória.

“Apesar de todo o empenho e do uso de técnicas adequadas, é necessário compreender que a medicina, por mais avançada que seja, encontra limites quando os danos causados por um acidente são de extrema gravidade. Infelizmente, em algumas circunstâncias, mesmo o cumprimento estrito dos protocolos e a atuação diligente de toda a equipe médica, não conseguem reverter o quadro clínico do paciente”, ressaltou o cirurgião.

Por fim, Dr. Antonio Oliveira lamentou profundamente a perda do Professor Luciano e se colocou à disposição para cooperar no intuito de obter o exercício da medicina cada dia com mais qualidade.

Confira a nota completa

"Nota Técnica: Esclarecimentos sobre o Atendimento de Urgência em Caso de Trauma Traqueal

O cirurgião torácico, Dr. Antônio Oliveira, lamenta profundamente o falecimento do Professor Luciano e presta suas condolências à família e amigos. Esclarece que os objetivos da homenagem prestada ao Professor Luciano, durante um congresso médico, foi o de não apenas honrar sua memória, mas também utilizar o momento de comoção para promover a conscientização sobre os procedimentos essenciais em casos de traumatismo traqueal.

Como em todo paciente vítima de acidente, o atendimento inicial é de competência da equipe de emergência, em especial no âmbito da sala vermelha. Conforme os protocolos estabelecidos para o manejo de emergências respiratórias agudas, o médico plantonista é o responsável por adotar as medidas imediatas para assegurar a ventilação, atuando diretamente na estabilização das vias aéreas e no reestabelecimento da respiração.

Nesse sentido, a apresentação do Dr. Antônio no congresso reforçou a importância dos protocolos e do treinamento da equipe que faz o atendimento inicial. O público ouvinte do congresso era constituído primordialmente por alunos, que podem ter como primeiro emprego após a graduação, um plantão na sala de emergência de um hospital.

A atuação do cirurgião torácico em tais circunstâncias ocorre em uma fase posterior e apenas quando as medidas emergenciais iniciais, devido ao risco de morte por insuficiência ventilatória, já foram tomadas.

Ressalta-se que, apesar de todo o empenho e do uso de técnicas adequadas, é necessário compreender que a medicina, por mais avançada que seja, encontra limites quando os danos causados por um acidente são de extrema gravidade. Infelizmente, em algumas circunstâncias, mesmo o cumprimento estrito dos protocolos e a atuação diligente de toda a equipe médica, não conseguem reverter o quadro clínico do paciente.

Assim, lamentamos profundamente a perda do Professor Luciano e nos colocamos à disposição para cooperar no intuito de obtermos o exercício da medicina cada dia com mais qualidade".

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