Crise financeira

Em meio à crise, Porto Nacional anuncia corte de até 300 servidores e fusão de secretarias

Prefeitura está operando com déficit mensal de R$ 3 milhões.

Por Redação
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16/10/2025 08h25 - Atualizado há 4 semanas
Município corta gastos e servidores para tentar zerar déficit

Notícias do Tocantins – A grave crise financeira que atinge as principais cidades do Tocantins chegou com força a Porto Nacional. Enfrentando dificuldades para manter os salários em dia, o prefeito Ronivon Maciel (UB) deu início a um amplo corte de despesas na máquina pública. Cerca de 200 servidores municipais, entre comissionados e contratados temporários, serão exonerados a partir desta quarta-feira (15).

As medidas fazem parte de um plano emergencial de ajuste fiscal que deve se intensificar nas próximas semanas. Segundo informações do Executivo, outras 100 demissões ainda estão em análise, a depender da adequação do município aos limites legais de gastos com pessoal.

Além das exonerações, a Prefeitura prepara uma fusão de secretarias e autarquias municipais, além de cortes em despesas de custeio. O pacote de contenção deve incluir ainda mudanças na rede de saúde, com ajustes nos horários de funcionamento das unidades.

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De acordo com o secretário da Fazenda e presidente do comitê gestor, Saulo Costa, o município enfrenta atualmente um déficit mensal superior a R$ 3 milhões. A expectativa é de que, com os cortes, o valor seja reduzido inicialmente para R$ 1 milhão, com o objetivo de zerar o desequilíbrio orçamentário nos próximos meses.

“Chegamos a um ponto que não queríamos. A frustração de receitas, a queda dos repasses de ICMS e a baixa liberação de emendas parlamentares nos obrigam a adotar essas medidas duras, mas necessárias. O prefeito determinou as ações com muita responsabilidade para garantir a sobrevivência financeira do município”, afirmou Costa.

A crise em Porto Nacional reflete o cenário de colapso fiscal que vem sendo registrado em várias prefeituras tocantinenses, onde a queda de arrecadação e os atrasos em repasses estaduais têm comprometido o pagamento da folha e a manutenção de serviços essenciais.

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