Educação

Escolas particulares querem retorno das aulas presenciais em Gurupi; Conselho avalia cenário

As aulas estão suspensas em todo o estado até 31 de janeiro por força de decreto.

Por Redação
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13/01/2021 15h35 - Atualizado há 3 anos
Prefeita de Gurupi levou a reivindicação ao Conselho Estadual de Educação (CEE)

Pais de alunos e profissionais da educação da rede privada solicitaram o apoio da prefeita de Gurupi, Josi Nunes (PROS), para o retorno das aulas presenciais. Nesta terça-feira (12), a prefeita levou a reivindicação ao presidente do Conselho Estadual de Educação (CEE), Robson Vila Nova.

Josi Nunes disse que é necessário observar outras áreas para a tomada da decisão. “A grande demanda da comunidade é o retorno das aulas do nível fundamental, do 1º ao 9º ano, mas essa liberação depende de um estudo do Conselho Estadual de Educação que também não decide sozinho, precisa da contribuição de outros órgãos, em especial da saúde. É um tema mais complexo, mas trouxemos essa demanda de pais e profissionais de Educação de Gurupi ao conselho estadual, que, juntamente com a Secretarias Estadual e Municipal de Educação vão estudar novas alternativas de flexibilização”, enfatizou.

Com relação à educação infantil nos municípios, a prefeita informou que as escolas particulares podem protocolar uma proposta de retorno às aulas.

“Essa proposta será encaminhada ao conselho municipal de educação e esse conselho vai analisar se aquela instituição tem as condições necessárias de retornar ou não. Então isso já é possível. Além disso, o decreto do Governo do Estado flexibiliza a volta às aulas para o ensino superior e o ensino médio”, informou Josi Nunes.

O Presidente do Conselho Estadual de Educação, Robson Vila Nova, ressaltou que a entidade monitora, com muita responsabilidade, os indicadores da Covid-19 no Tocantins.

“Hoje, o que há de orientação para o sistema estadual de ensino, seja ele público ou privado, é a manutenção da suspensão das aulas, conforme decreto válido até 31 de janeiro de 2021, excetuando apenas o ensino médio e as instituições de ensino superior que podem retornar o ensino presencial, de forma gradativa, seguindo todos os protocolos de saúde. Já em relação ao ensino fundamental, a secretaria está avaliando todos os indicadores”, explicou Robson Vila Nova, destacando ainda que é importante que a instituição de ensino, antes de adotar qualquer medida, observe a legalidade sobre esses atendimentos para que as instituições e comunidade não sejam penalizadas.

 

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