O médico Augusto Aponte Rivero, 63 anos, morreu neste domingo (14) em Palmas em decorrência de complicações causadas pelo novo coronavírus (Covid-19). 

Augusto Rivero é boliviano de Santa Cruz de La Sierra, formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, em 1986, e com especialização em Saúde Pública no Chile, em 1989. Ele morava no Tocantins desde 1994.

O médico era concursado na Secretaria Estadual de Saúde (SES) há mais de 20 anos e atuava no Hospital de Referência de Porto Nacional. Há quatro anos ele realizava tratamento de hemodiálise.

O Sindicado dos Médicos no Estado do Tocantins (SIMED-TO) lamentou a morte do profissional e exaltou a sua atuação como médico do povo, dedicado e cuidadoso.

NOTA DO SIMED-TO

"É com imenso pesar que a direção do Sindicato dos Médicos no Estado do Tocantins (SIMED-TO) lamenta o falecimento do médico Augusto Aponte Rivero, neste domingo, 14 de junho, em decorrência da Covid-19, aos 63 anos.

Neste momento de grande consternação e dor, o Sindicato manifesta sua solidariedade com os amigos, colegas de trabalho e família do nosso colega Augusto, um pai amoroso e cuidadoso com seus quatro filhos.

Boliviano de Santa Cruz de La Sierra, formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte em 1986, Augusto Aponte Rivero especializou-se em saúde pública no Chile, em 1989, antes de escolher viver no Tocantins desde 1994, quando se associou ao sindicato.

Médico concursado na Secretaria Estadual de Saúde há mais de 20 anos, com atuação profissional Hospital de Referência de Porto Nacional, sempre como médico do povo, dedicado e cuidadoso, ali ainda deixava seu conhecimento e seu labor, mesmo sob uma luta pessoal de mais de quatro anos, com a hemodiálise.

O SIMED-TO se despede do colega com grande dor, mas com grande orgulho pela amizade e pela certeza de que ele teve sua vida profissional inteiramente dedicada à saúde pública e ao cuidado com o povo tocantinense.

Muito obrigado, Augusto."

BOLETIM DE PALMAS

Neste domingo (14), o Boletim Epidemiológico de Palmas confirmou dez novos diagnósticos positivos para Covid-19 no município. A Capital conta, agora, com 975 casos acumulados da doença. Destes, 389 (39,9%) cumprem isolamento domiciliar e 13 (1,3%) estão internados. Os outros estão recuperados da doença.

O munícipio registrou 11 óbitos e a taxa de letalidade é 1,1%. Segundo a Vigilância Epidemiológica, do total de casos confirmados, 250 possuem alguma comorbidade ou risco para agravamento do novo coronavírus (Covid-19).

A taxa de ocupação hospitalar é de 36,89%. Há leitos clínicos e de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) utilizados exclusivamente para o tratamento da doença na rede pública e privados.

Na rede pública, Palmas possui 27 leitos clínicos exclusivos para casos de Covid-19 na rede pública, dos quais 21 (77,8%) estão disponíveis e seis (22,2%) estão ocupados. Na rede privada são 46 leitos clínicos no total, estando 32 (69,6%) disponíveis e 14 (30,4%) ocupados.

Já em relação aos leitos para pacientes graves com Covid-19, a rede pública dispõe de 18 leitos de UTI, dos quais 11 (61,1%) estão livres e sete (38,9%) encontram-se ocupados. Os hospitais privados somam 31 leitos de UTI para Covid-19, desses, 18 (58,1%) estão ocupados e 13 (41,9%) estão disponíveis.