Fiança de R$ 22 mil

MPE recorre de decisão que soltou ex-senador acusado de abusar sexualmente de duas meninas

Por Redação AF
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13/03/2016 10h25 - Atualizado há 5 anos
O Ministério Público Estadual (MPE) recorreu na última sexta-feira (11/03), da decisão do juiz da 1ª Escrivania Criminal de Colméia, Ricardo Gagliardi, que revogou a prisão cautelar do ex-senador Nezinho Alencar, de 67 anos, preso no mês de janeiro, sob a acusação de abuso sexual de duas meninas de seis e oito anos de idade. Na mesma ocasião, o Promotor de Justiça Guilherme Cintra Deleuse, também ofereceu denúncia criminal pelo crime de estupro de vulnerável. Deleuse, justifica  que em virtude de estar em segredo de justiça, o MPE fica impossibilitado de citar o teor da denúncia. O ex-senador foi solto após pagar uma fiança no valor de R$ 22 mil. Ele estava na Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPPP), desde o dia 23 de janeiro, e foi liberado na tarde desta quinta-feira (10).  O ex-senador estava em uma cela comum, com outros presos. A mulher dele, que é acusada de tentar subornar o pai das vítimas, para que ele não denunciasse o caso de estupro à polícia, está livre desde o dia 4 de fevereiro, após passar 12 dias presa. O juiz Ricardo Gagliardi pontua, na decisão, que Nezinho não possuiu maus antecedentes e que "o fato de o investigado ser colocado em liberdade em nada afronta a ordem pública". Porém, o ex-senador está proibido de manter contato direto ou indireto, com as vítimas, seus familiares ou qualquer pessoa que tenha prestado depoimento no inquérito policial, devendo manter distância mínima de 500 metros. Nezinho também não pode beber ou frequentar bares, sair da cidade onde mora e portar arma de fogo.

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