Mais pessoas sonham em ser seus próprios chefes a cada dia, saída mais prática para fugir do desemprego.
Começar um empreendimento pode ser a saída mais prática para fugir do desemprego. Além de a pessoa trabalhar com o que gosta, existe a liberdade com o próprio tempo e dinheiro, por isso, a cada dia mais gente sonha em ser o próprio chefe.
Para iniciar o próprio negócio, é preciso coragem, organização, conhecimento e perfil para a área que deseja atuar, além da vontade de tornar o sonho em realidade.
Renato Oliveira, de 30 anos, começou a trabalhar com fotografias quando percebeu que havia uma grande procura por profissionais da área em Palmas. Mas antes disso, ele investiu em equipamentos e aperfeiçoamento.
“Analisando esse mercado, percebi que havia uma discrepância: existem os profissionais de elite e outros que oferecem um serviço com valores mais acessíveis, mas a falta de qualidade no produto final é gritante”, contou Renato.
O profissional conta um pouco dos benefícios do trabalho autônomo. “Por me dar flexibilidade de horários, conhecer mais locais, pessoas, fazer algo prazeroso e no final ter rendimentos que possivelmente não teria trabalhando em outra área de mercado”, afirmou.
Mas apesar das facilidades, Renato diz que é necessário planejamento. “Nem sempre tenho o mesmo fluxo de trabalho, quantidade de clientes, entre outros fatores, como a economia local. Se a comunidade não tiver circulação de dinheiro, possivelmente não haverá demanda, já que a fotografia não é um serviço essencial”, explicou.
Em outro ramo, a jovem Helaysi Martins, de 25 anos, atuava como chef de cozinha e decidiu abrir seu próprio negócio quando a empresa fechou.
“Fiquei procurando emprego por 6 meses e não consegui. Então pensei em como poderia continuar minha profissão e gerar renda. Foi quando decidi abrir um buffet de eventos", disse.
“Trabalhar para si mesmo requer disciplina e muito esforço, pois você acaba desenvolvendo múltiplas funções. As maiores vantagens são a possibilidade de crescimento e a flexibilidade”, acrescentou.
Microempreendedores
Segundo o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), existem atualmente no Tocantins mais de 55 mil microempreendedores individuais. Do total, são mais de 33 mil que não tiveram medo de inovar e atuam em pequenos negócios de Palmas.
A cidade de Araguaína concentra o segundo maior polo de microempreendedores, com quase 13 mil, seguida de Gurupi, com mais de 10 mil pessoas à frente dos pequenos negócios.