A coligação de
Vicentinho Alves (PR) afirmou, nesta sexta-feira (22), que o candidato
Mauro Carlesse (PHS) fez uma 'denúncia falsa' ao Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO) sobre suposto material apócrifo que estaria sendo produzido numa gráfica da Capital para ser distribuído às vésperas da eleição suplementar de domingo (24). Vicentinho acrescentou ainda que Carlesse e seus aliados fizeram a Justiça e a Polícia Federal
"perderem tempo e gastarem recursos públicos à toa". Na denúncia, os governistas alegaram que milhares de panfletos apócrifos (anônimos) estariam sendo produzidos a partir da reprodução de reportagem publicada pela revista
Isto É e no portal
Uol contra Carlesse. A desembargadora
Etelvina Maria Sampaio determinou que a PF fizesse busca e apreensão do material, mas os agentes não encontraram nenhum panfleto apócrifo na gráfica. A busca foi realizada no início da tarde desta sexta (22). A decisão esclareceu que o material não deveria ser apreendido caso estivesse devidamente identificado com o CNPJ ou CPF do contratante.
"Lamentável o governador interino fazer esse tipo de coisa. Nossa coligação sempre agiu dentro da lei, jamais iriámos produzir material ilegal", disse Marcello Bruno Farinha Neves, da equipe jurídica da candidatura do senador. Na reportagem, a Revista
Isto É acusa o governador interino
Mauro Carlesse de esconder patrimônio de mais de R$ 100 milhões usando nomes de amigos e parentes como laranjas. À Justiça Eleitoral neste ano, Carlesse disse ter patrimônio de R$ 2,9 milhões apenas.
"Esse tipo de coisa parece ser receio do candidato adversário de que a população conheça o conteúdo jornalístico publicado pela imprensa", destacou Neves.