Assembleia Legislativa

Prefeito busca apoio de deputados para alterar limite territorial entre Araguaína e Wanderlândia

Deputado Olyntho garantiu empenho e agilidade na solução do problema.

Por Redação 818
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27/10/2022 10h04 - Atualizado há 1 ano
Deputados podem resolver problema e evitar que 3 mil moradores sejam prejudicados

O deputado estadual Olyntho (Republicanos) recebeu das mãos do prefeito de Araguaína, Wagner Rodrigues, o documento que solicita da Assembleia Legislativa do Tocantins a alteração no perímetro territorial do município para evitar que parte de setores da cidade sejam incluídos no território de Wanderlândia.

O documento foi entregue na tarde desta quarta-feira (26). O prefeito estava acompanhado de uma bancada de vereadores de Araguaína.

O pedido compreende parte dos seguintes bairros: Residencial Costa Esmeralda e Parque Bom Viver, Maracanã e Morumbi. Todos pertencem a Araguaína, mas estão geograficamente dentro do município de Wanderlândia, como consta no mapa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).

A situação foi identificada pelo Censo 2022 e a equipe da prefeitura de Araguaína montou uma comissão para debater o problema com o IBGE. 

Conforme o levantamento do Instituto, feito com base na legislação estadual, que define a divisão dos municípios no Tocantins, parte dos setores pertence ao município de Wanderlândia.

“Estamos disposto a contribuir com a causa. Sabemos os prejuízos que mais de 3 mil moradores desses bairros podem sofrer. Desde os atendimentos que impactariam diretamente na prestação de serviços públicos, como saúde, educação, segurança pública, iluminação pública e asfalto. Vamos trabalhar nesse sentido, buscando uma solução o mais rápido possível”, ressaltou o deputado Olyntho.

Entenda mais

Impactos econômicos

Araguaína recebe diversos repasses de recursos e convênios com a União, grande parte deles vinculados ao tamanho da população, como o Fundo de Participação dos Municípios (FPM), Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e os recursos do Ministério da Saúde, para auxiliar no custeio de hospitais, Unidade de Pronto Atendimento (UPA), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), entre outros. Por isso, a perda no número de habitantes também teria impacto direto no valor desses repasses.

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