Esperantina

Servidor que comprou diploma falso de Enfermagem foi até secretário de Saúde, diz delegado

Polícia Civil apreendeu documentos como diploma, histórico escolar, carimbo e jaleco.

Por Redação 1.934
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08/11/2024 16h48 - Atualizado há 1 mês
Servidor obteve até registro no Coren usando diploma falso

Notícias do Tocantins – A 7ª Delegacia de Polícia Civil de Esperantina cumpriu, nesta quinta-feira (7), um mandado de busca e apreensão contra um homem de 61 anos, identificado pelas iniciais A.J.O.R., pelos crimes de falsificação de documento público, falsidade ideológica, uso de documento falso e exercício ilegal da profissão. O mandado foi expedido pela Vara Criminal da Comarca de Augustinópolis.

O delegado responsável pelo caso, Jacson Wutke, explicou que a investigação começou a partir de uma denúncia anônima indicando que A.J.O.R., servidor concursado como técnico em enfermagem, teria comprado um diploma de graduação em enfermagem e atuava indevidamente como enfermeiro, chegando, inclusive, a ser nomeado secretário municipal de Saúde e Saneamento, em 2021.

Após a apuração inicial, verificou-se que A.J.O.R. nunca frequentou a instituição de ensino superior indicada em seu diploma. Mesmo assim, conseguiu obter registro junto ao Conselho Regional de Enfermagem do Estado do Tocantins (Coren), utilizando um jaleco e um carimbo que o identificavam tanto como enfermeiro quanto como técnico de enfermagem.

Durante as buscas em sua residência, a Polícia Civil apreendeu documentos como diploma, histórico escolar, carimbo, jaleco e outros elementos que reforçam os indícios de falsidade documental e exercício irregular da profissão. Também foram realizadas audiências na manhã desta sexta-feira (8) nas quais testemunhas confirmaram que o indivíduo se apresentava publicamente como enfermeiro.

O delegado Jacson Wutke destaca que a Polícia Civil continuará vigilante e ativa no combate a práticas criminosas dessa natureza. “Profissionais que atuam à margem da Lei, especialmente em áreas tão sensíveis como a saúde, representam um risco real à população. A falsificação de diplomas e o exercício de uma profissão sem qualificação adequada colocam em perigo vidas e violam a confiança que a sociedade deposita nesses profissionais. A Polícia Civil seguirá vigilante e atuante para coibir práticas criminosas desse tipo", frisou.

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