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Os pelos produzidos pela hipertricose podem ser de diferentes tipos.
A hipertricose, também chamada popularmente de "síndrome do lobisomem", é uma condição dermatológica rara que chama atenção pelo crescimento excessivo de pelos em diferentes partes do corpo. Esse crescimento pode ser localizado ou generalizado, afetando homens, mulheres e até crianças. Embora seja frequentemente confundida com o hirsutismo, as duas condições são distintas: o hirsutismo está ligado a alterações hormonais, enquanto a hipertricose pode ter causas genéticas ou adquiridas.
A hipertricose pode ser classificada em dois tipos principais:
Congênita: presente desde o nascimento, está associada a mutações genéticas e pode ser acompanhada de outras anomalias, como malformações dentárias, auditivas ou esqueléticas. Em casos extremos, os pelos podem cobrir quase todo o corpo do bebê.
Adquirida: desenvolvida ao longo da vida, geralmente devido a fatores externos, como o uso de medicamentos (fenitoína, minoxidil oral, ciclosporina), doenças sistêmicas (anorexia, hipotiroidismo, síndromes de má absorção) ou condições como as síndromes paraneoplásicas.
Os pelos produzidos pela hipertricose podem ser de diferentes tipos:
Vellus: curtos e finos, podem surgir em qualquer parte do corpo, exceto solas dos pés, palmas das mãos e algumas outras áreas.
Lanugo: suaves e finos, semelhantes aos pelos de recém-nascidos.
Terminal: longos, grossos e escuros, frequentemente mais visíveis e desconfortáveis para os pacientes.
O diagnóstico é feito por um dermatologista, que avalia a aparência e a distribuição dos pelos no corpo, além de analisar o histórico clínico e familiar do paciente. Identificar a causa da hipertricose é fundamental para definir o tratamento mais adequado.
Tratamentos disponíveis:
Suspensão de medicamentos: quando a hipertricose é causada pelo uso de medicamentos, interrompê-los pode reduzir o crescimento dos pelos, sempre sob orientação médica.
Tratamento da causa de base: no caso de doenças sistêmicas ou condições subjacentes, é necessário tratá-las para controlar a hipertricose.
Remoção física dos pelos: pode ser feita por métodos como depilação manual ou a laser, dependendo da preferência do paciente e da área afetada.
A hipertricose congênita não pode ser evitada, pois está relacionada a fatores genéticos. No entanto, a hipertricose adquirida pode ser prevenida em alguns casos. A identificação precoce de fatores de risco, como o uso de medicamentos que podem causar a condição, é essencial. Antes de iniciar qualquer tratamento medicamentoso, é importante discutir com o médico os possíveis efeitos colaterais, incluindo o crescimento excessivo de pelos.