Curiosidades surpreendentes: descobertas incríveis e mistérios revelados. Explore o fascinante mundo das curiosidades!
Nascida em 1957 em Newcastle, Inglaterra, Mary Bell cresceu em um ambiente de abusos.
O mundo do crime muitas vezes nos surpreende com histórias que desafiam nosso entendimento sobre a natureza humana. E, certamente, uma das narrativas mais chocantes é a de Mary Bell, uma menina britânica que se tornou uma serial killer ainda na infância.
Nascida em 1957 em Newcastle, Inglaterra, Mary Bell cresceu em um ambiente de abusos e negligência. Sua mãe, uma prostituta, frequentemente a sujeitava a maus-tratos e a situações de extremo perigo, expondo-a desde cedo a experiências traumatizantes. Esse background trouxe questionamentos sobre até que ponto as circunstâncias de sua criação podem ter influenciado seus atos posteriores.
Em 1968, com apenas 10 anos de idade, Mary cometeu seu primeiro assassinato. A vítima, Martin Brown, tinha apenas 4 anos. Meses depois, ela e uma amiga, Norma Bell (sem parentesco), estrangularam Brian Howe, de 3 anos. Este crime em particular revelou a frieza e a crueldade da jovem serial killer: após a morte do garoto, Mary mutilou seu corpo com tesoura, deixando marcas que só seriam descobertas na autópsia.
O que torna a história de Mary Bell ainda mais perturbadora é a forma como ela lidou com os assassinatos. Pouco após o primeiro crime, ela e Norma chegaram a invadir uma creche local, deixando bilhetes que clamavam responsabilidade pelo ato – uma atitude que evidencia não apenas a ausência de remorso, mas uma possível busca por reconhecimento.
Quando as autoridades finalmente conectaram Mary aos crimes, o julgamento tornou-se um dos mais polêmicos da história britânica. Como lidar com uma serial killer tão jovem? A justiça decidiu interná-la em uma instituição para delinquentes juvenis. Em 1980, com 23 anos, Mary Bell ganhou liberdade condicional e, para proteger sua identidade e a de sua filha, nascida em 1984, recebeu um novo nome.
Fonte: wikipedia.org