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Luis Armando Albino foi encontrado graças a testes de DNA e à persistência da família.
Em 1951, Luis Armando Albino era apenas uma criança de 6 anos quando desapareceu enquanto brincava em um parque em Oakland, Califórnia. Esse sequestro marcou o início de uma busca que durou mais de sete décadas. Graças à combinação de tecnologia moderna, como testes de DNA, e à incansável determinação de sua família, Albino foi finalmente localizado em 2024, reunindo-se com seus entes queridos após 73 anos.
O sequestro de Luis Armando Albino
Luis brincava no parque ao lado de seu irmão mais velho, Roger, quando foi levado por uma mulher desconhecida. Ela atraiu o menino com a promessa de doces, aproveitando um momento de distração do irmão. Após o sequestro, a mulher atravessou o país com Luis, que foi criado por um casal sem conexão com sua família biológica.
A família de Albino não poupou esforços para encontrá-lo. A polícia, o FBI e até a Guarda Costeira se envolveram nas buscas, mas nenhuma pista concreta surgiu. A mãe de Luis, em especial, se manteve esperançosa, entrando em contato com as autoridades por anos. Contudo, ela faleceu em 2005, sem saber o destino de seu filho.
A primeira pista após décadas
Em 2020, Alida Alequin, sobrinha de Luis, decidiu utilizar um serviço de ancestralidade baseado em DNA. Ao enviar sua amostra, descobriu uma correspondência com um homem que vivia na Costa Leste dos Estados Unidos. Embora isso representasse uma pista promissora, o contato com o homem inicialmente não foi possível.
Alida, determinada, continuou sua busca. Em 2024, enquanto pesquisava em uma biblioteca local, encontrou uma foto antiga de Luis ao lado de Roger. Essa imagem, combinada com os resultados do DNA, foi suficiente para convencer as autoridades a reabrirem o caso.
O reencontro após 73 anos
A confirmação oficial veio em junho de 2024: Luis Armando Albino estava vivo e bem. A revelação trouxe uma onda de emoções para a família. Quatro dias depois da descoberta, Luis viajou até Oakland para se reunir com seus parentes biológicos, incluindo seu irmão Roger.
Luis compartilhou sua história de vida, que incluiu serviço militar como fuzileiro naval no Vietnã, uma carreira como bombeiro e a construção de sua própria família, com filhos e netos. Dois meses após o reencontro, Roger faleceu, mas a família acredita que ele partiu em paz, aliviado por ter reencontrado o irmão perdido.