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Alimentos ultraprocessados

Todo ultraprocessado é ruim ou existe algum que podemos consumir sem medo? Saiba!

Fazer escolhas conscientes é fundamental para reduzir o consumo de ultraprocessados.

Por Narciso Barone
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16/01/2025 15h58 - Atualizado há 1 mês
Todo ultraprocessado é ruim ou existe algum que podemos consumir sem medo? Saiba mais!

Os alimentos ultraprocessados estão cada vez mais presentes na rotina alimentar de muitas pessoas devido à praticidade e ao sabor que oferecem. Contudo, esses produtos não passam despercebidos pelos especialistas, que alertam para os riscos à saúde associados ao seu consumo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o consumo frequente de ultraprocessados está diretamente ligado a um maior risco de multimorbidades, incluindo doenças como obesidade, diabetes, câncer e problemas cardiovasculares.

Mas será que todos os ultraprocessados são prejudiciais?
Existe alguma exceção que possa ser consumida sem medo? Vamos explorar esse tema em detalhes.

O que são alimentos ultraprocessados?

De acordo com a nutricionista Thaís Barca, “Ultraprocessados são produtos industrializados que passam por etapas intensas de processamento e contêm uma grande quantidade de aditivos químicos, como conservantes, aromatizantes e emulsificantes”. Esses alimentos são criados para terem maior durabilidade e agradarem ao paladar, mas muitas vezes são desprovidos de valor nutricional.

Exemplos de alimentos ultraprocessados incluem:

  • Salgadinhos de pacote;
  • Biscoitos recheados;
  • Refrigerantes;
  • Embutidos como salsichas, linguiças e mortadelas;
  • Comidas congeladas prontas;
  • Sobremesas industrializadas.

Como identificar um ultraprocessado?

Identificar um ultraprocessado pode parecer difícil, mas a nutricionista Thays Pomini explica que “rótulos confusos e listas de ingredientes extensas são a marca registrada dos ultraprocessados”. Geralmente, quanto maior a quantidade de nomes desconhecidos na lista de ingredientes, maior o nível de processamento do alimento.

Para facilitar, fique atento aos seguintes sinais:

  • Lista de ingredientes extensa: inclui componentes como estabilizantes, corantes e conservantes.
  • Aditivos químicos: aromas artificiais e realçadores de sabor estão frequentemente presentes.
  • Praticidade excessiva: são produtos prontos para consumo imediato ou que requerem mínimo preparo.

Todo ultraprocessado é ruim?

Embora a maioria dos ultraprocessados seja prejudicial à saúde, é importante fazer uma análise mais aprofundada. Alguns produtos, apesar de serem classificados como ultraprocessados, podem ter melhor qualidade nutricional e ser consumidos com moderação. Por exemplo:

  • Grãos integrais prontos: como aveia instantânea sem açúcar e conservantes.
  • Leguminosas enlatadas: feijão ou grão-de-bico em conserva, desde que sem adição de sódio em excesso.
  • Produtos veganos processados: algumas marcas investem em ingredientes mais naturais e menos aditivos.

O segredo está em ler os rótulos e optar por produtos com menor quantidade de ingredientes artificiais.

Efeitos no organismo: por que se preocupar?

Ultraprocessados são ricos em calorias, açúcares, gorduras saturadas e sódio, o que pode causar diversos problemas de saúde, como:

  1. Obesidade: o alto teor calórico e o baixo valor nutricional favorecem o ganho de peso.
  2. Doenças cardiovasculares: o excesso de sódio e gorduras saturadas aumenta o risco de hipertensão e problemas no coração.
  3. Câncer: Estudos apontam que os aditivos e conservantes utilizados em ultraprocessados podem estar ligados ao desenvolvimento de tumores.
  4. Diabetes tipo 2: o consumo elevado de açúcares refinados sobrecarrega o organismo, aumentando o risco de resistência à insulina.

Como fazer escolhas mais conscientes?

Fazer escolhas conscientes é fundamental para reduzir o consumo de ultraprocessados e, consequentemente, melhorar a saúde. Veja algumas dicas práticas:

  • Leia os rótulos: prefira alimentos com listas de ingredientes curtas e naturais.
  • Opte por alimentos minimamente processados: arroz, feijão, frutas e vegetais frescos são sempre melhores opções.
  • Planeje suas refeições: preparar suas próprias refeições ajuda a evitar a necessidade de recorrer a opções ultraprocessadas.
  • Evite o consumo diário: mesmo os ultraprocessados "menos nocivos" devem ser consumidos com moderação.

Referência Viva Bem

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