Tocantins

Estado deixa de repassar cerca de R$ 3 milhões para Fundação Pró-Rim e pacientes correm risco de morte

Por Redação AF
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17/02/2016 16h39 - Atualizado há 5 anos
O governo do Tocantins deixou de repassar, desde setembro de 2015, cerca de R$ 3 milhões de recursos destinados ao tratamento de mais de 300 pacientes que precisam fazer hemodiálise na Fundação Pró-Rim. O assunto foi discutido entre a deputada Luana Ribeiro, o presidente da Fundação Pró-Rim, Marcos Alexandre Vieira, e membros da diretoria da instituição nesta quarta-feira (17). Situação grave De acordo com o presidente do Pró-Rim, cerca de 300 pacientes renais crônicos, sendo 196 em Palmas e 104 em Gurupi, se submetem ao tratamento três vezes por semana. “Estamos trabalhando no  limite, já contraímos empréstimos bancários para manter a folha de pagamento e compromissos com fornecedores. Estamos num quadro desesperador provocado pela inadimplência da Secretaria de Saúde”, desabafou. Segundo ele, se a situação persistir, pode acarretar em consequências graves, inclusive com morte de pacientes que dependem da máquina de hemodiálise para sobreviver. “Um paciente com problemas renais crônicos que não faça hemodiálise, não consegue urinar e isso pode trazer graves consequências, lotando ainda mais os hospitais e levando, até mesmo, a óbito”, argumentou. A gravidade e urgência de uma solução para a situação já foi comunicada ao Ministério Público Estadual e Federal, Defensoria Pública, Conselho Regional de Medicina e, segundo a Pró-Rim, por diversas vezes, à Secretaria Estadual da Saúde. Araguaína Luana Ribeiro disse que incluirá no documento o caso do Instituto de Doenças Renais de Araguaína, que também passa pela mesma situação e corre o risco de fechar. Segundo o diretor do Instituto, Marco Galvão, os repasses foram cortados “sem qualquer explicação por parte do governo”, em setembro do ano passado. No instituto, 150 pacientes renais crônicos são atendidos. Apoio de outros deputados Luana apresentou os diretores aos deputados Wanderlei Barbosa, Olyntho Neto, Jorge Frederico e José Bonifácio, e garantiu que apresentará um requerimento conjunto com eles para que o governo honre o compromisso e efetue o repasse. “Isso é uma obrigação do governo. Há uma portaria do Ministério da Saúde que determina o repasse desses valores no prazo de cinco dias. Agindo assim, o Governo descumpre a lei”, afirmou Luana.

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