<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size:14px;"><u>Da Redação</u><br /> <br /> Continua a polêmica na escolha da nova presidência do Partido dos Trabalhadores (PT) em Araguaína.<br /> <br /> A chapa encabeçada pelo médico José Geraldo já comemorou a vitória com 4 votos de diferença sobre a candidata vereadora Silvinia do Sintet. No entanto, o presidente da Comissão Eleitoral, Paulo Soares, que é esposo da candidata derrotada, disse que "há uma grande probabilidade de que a eleição seja anulada".<br /> <br /> No total, 252 militantes votaram, destes 126 optaram pelo candidato José Geraldo e 122 pela vereadora Silvinia Pires. Nulos e brancos somaram 5 votos. A eleição aconteceu no domingo (11) na Câmara Municipal.<br /> <br /> Segundo Paulo Soares, oito militantes deveriam ter votado em lista separada por não estarem em dia com as obrigações partidárias, o que não ocorreu. Para ele, este fato foi decisivo no resultado da eleição, mas fere dois artigos das normas regulamentadoras do processo. <em>“Não deveriam ter votado. Mas se votassem, deveria ter sido em lista separada até o julgamento”</em>, afirmou.<br /> <br /> Conforme o presidente, ainda não há um vencedor da eleição, pois a Comissão Eleitoral não oficializou o resultado. <em>“A Comissão ainda não divulgou o resultado oficial. Agora caberá à Executiva Estadual ou Nacional”</em>, disse Paulo Soares.<br /> <br /> <u><strong>Desentendimentos</strong></u><br /> <br /> Segundo relatado pelo Presidente da Comissão, alguns militantes da chapa encabeçada pelo médico José Geraldo [Célio Moura, Pinguim e Maria Aparecida] criaram embaraços durante o encerramento do processo eleitoral, tentando inclusive rasgar a ata. Com isso, foi preciso a intervenção da Polícia Militar. O processo seria concluído no Quartel do 2º BPM, mas o comandante não permitiu e o grupo teve de voltar para a Câmara.<br /> <br /> <u><strong>Outros incidentes</strong></u><br /> <br /> <img alt="" src="http://www.afnoticias.com.br/administracao/files/images/segurana%E7a.jpg" style="width: 300px; height: 225px; border-width: 0px; border-style: solid; margin-left: 5px; margin-right: 5px; float: left;" />Para a chapa do médico José Geraldo, os problemas começaram desde quando a candidata derrotada escolheu seu esposo para presidir a Comissão Eleitoral. Outro ponto polêmico foi a contratação de quatro homens para fazer a “segurança” durante a votação. <br /> <br /> Dentre os incidentes, o jovem Nadson Aires, 20 anos, </span><span style="font-size: 14px;">foi agredido pelos seguranças </span><span style="font-size: 14px;">ao tentar entrar no Plenário da Câmara. </span><em style="font-size: 14px;">“Me deram uma gravata no pescoço, machucou meu lábio. (...) Para sair do local fui obrigado a tirar a roupa, camisa e a calça para provar que não tinha nenhum material,”</em><span style="font-size: 14px;"> explicou. Ainda segundo ele, a vereadora Silvinia filmou toda a ação.</span></div> <div style="text-align: justify;"> <br /> <span style="font-size:14px;">Conforme Maria Aparecida, da chapa concorrente, os seguranças estavam barrando as pessoas, intimidando e ameaçando. Ainda criticou Silvinia por exibir um cartaz com propaganda em frente ao local de votação. Maria ainda denunciou que Paulo entrou na cabine de votação para auxiliar uma mulher. <em>“Ela não estava conseguindo e ele foi lá marcar o X”</em>. A petista ainda desconfia. <em>“Como ele é o esposo da candidata, claro que tem interesse”</em> e considera como uma “palhaçada” e “algo inadmissível”.</span><br /> <br /> <u><strong><span style="font-size: 14px;">O outro lado</span></strong></u><br /> <br /> <span style="font-size:14px;">O presidente da Comissão Eleitoral, Paulo Soares, negou a agressão ao jovem. <em>“Simplesmente o rapaz estava com material fazendo boca de urna, querendo tumultuar o processo (...) a gente teve que apreender o material de boca de urna"</em>. Paulo afirmou ainda que não existe problema o fato de ser esposo da atual presidente do diretório Municipal do PT e também presidir a Comissão Eleitoral.</span></div>