Justiça

Advogada que foi escolhida desembargadora participa da 1ª sessão do Pleno do TJTO

Ângela Haonat militou na advocacia entre 1984 e 2022.

Por Redação
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18/05/2022 15h51 - Atualizado há 1 ano
Nova desembargadora Ângela Issa Haonat

A sessão do Pleno do Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO), prevista para a tarde desta quinta-feira (19), marcará o início das atividades da advogada e professora universitária Ângela Issa Haonat como desembargadora do Judiciário tocantinense.

A sessão terá início às 14h, no Pleno do TJTO. Haverá um momento solene com participação de familiares e amigos da desembargadora.

Ao todo, 189 processos estão na pauta para julgamento dos desembargadores.

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Professora, ex-juíza eleitoral e agora desembargadora, ela foi a mais votada da lista sêxtupla em sessão do Pleno no último dia 5 de maio. Recebeu dez votos dos desembargadores. No mesmo dia, o governador Wanderlei Barbosa a escolheu para a vaga do chamado quinto constitucional da classe dos advogados. O decreto foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE).

Perfil

Nascida em Anápolis em 16 de setembro de 1961, filha de Antônio George Issa (in memoriam) e Najla Elias Issa, Ângela Issa Haonat tomou posse no dia 12 de maio de 2022 como a nova desembargadora do Judiciário tocantinense.

“Fiquei muito honrada com a votação. Só por isso, me deu enorme satisfação. Quero honrar esta condição, pois com esta receptividade aumentou a minha responsabilidade. Trata-se de um Tribunal digno, pequeno em volume, mas grande em relação às pessoas que o integram”, afirmou a magistrada, recentemente, durante sua posse oficial.

Advogada e dona de uma extensa carreira jurídica, na qual militou entre 1984 e 2022 com foco na advocacia cível, ambiental e direito do consumidor, foi juíza eleitoral no Tocantins, na vaga da seccional tocantinense da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) nos biênios de 2017/2019 e 2020/2021.

Durante sua atuação no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-TO), foi coordenadora da Comissão de Acessibilidade e também do Projeto + Mulher + Democracia, além de integrar o Projeto Inclusão Sociopolítica dos Povos Indígenas.

Igualmente produtiva e reconhecida é a sua carreira acadêmica, iniciada em 1996 na Universidade Estadual do Tocantins (Unitins), oito anos antes de ingressar na Universidade Federal do Tocantins (UFT) pelo segundo concurso, em 2004, ano em que foi professora adjunta IV de graduação e, já em 2014, da pós-graduação Stricto Sensu no Programa Prestação Jurisdicional – UFT-Escola Superior da Magistratura Tocantinense (Esmat).

Ainda no período entre 2004 e 2016, foi professora do Centro Universitário Católica do Tocantins (Unicatólica), da Fundação Universidade do Tocantins (Unitins) e coordenadora de pós-graduação Lato Sensu promovida pela Esmat.

Entre as honrarias que recebeu estão o diploma e a medalha “Antonio Rulli Junior” em alusão aos 15 anos da Esmat por “sua contribuição para a construção do conhecimento e sua dedicação acadêmica voltada à pesquisa científica e ao aprimoramento do Poder Judiciário do Estado do Tocantins e do Brasil”.

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