<span style="font-size:14px;">O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Osires Damaso (DEM), anunciou durante sessão nesta quarta-feira (11), que a Mesa Diretora encaminhará ofício ao Comando Geral da Polícia Militar pedindo apuração de uma confusão em que o deputado José Bonifácio teria sido agredido por um militar no estádio de futebol em Porto Nacional, logo após o jogo entre Tocantinópolis e Porto Nacional.<br /> <br /> O assunto foi repercutido na sessão, quando Bonifácio manifestou sua preocupação com a segurança pessoal. Ele acredita que o agressor não seja um torcedor, mas um integrante da polícia militar que poderia estar insatisfeito com a votação contrária à proposta que anulou os efeitos financeiros das promoções de membros da categoria.<br /> <br /> Os deputados Toinho Andrade (PSD), Amália Santana (PT), Valderez Castelo Branco (PP), Paulo Mourão (PT), Elenil da Penha (PMDB), Júnior Evangelista (PRTB), Eli Borges (PROS) e Valdemar Júnior (PSD) se manifestaram sobre o assunto e se solidarizaram a Bonifácio, cobrando a apuração do caso para punir com justiça o agressor, na garantia de uma segurança parlamentar mais eficaz.<br /> <br /> Já o deputado Zé Roberto (PT) qualificou o fato de “isolado”, ocorrido por questões pessoais e não relacionado à briga de torcida ou à insatisfação da PM. No entanto, disse entender a preocupação do parlamentar com relação à segurança pessoal e, sob a alegação de garantir a liberdade de expressão nas votações da Casa, propôs que a Mesa Diretora adote uma medida mais rígida sobre a entrada de pessoas armadas no plenário, a exemplo de policiais civis e militares.<br /> <br /> Em resposta à solicitação de Zé Roberto, o presidente Osires Damaso ressaltou que não tem como realizar essa ação de imediato, uma vez que os seguranças da Casa não têm porte de arma e, por esse motivo, não poderiam recolher as armas. Contudo, enfatizou que estão sendo tomadas providências quanto à questão a fim de que a segurança no plenário seja garantida e os transtornos, evitados. </span>