Após 7 h de tensão, tocantinense que fez ameaça terrorista se entrega; "complexas" exigências não foram atendidas
Por Redação AF
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29/09/2014 16h36 - Atualizado há 5 anos
<span style="font-size:14px;">O tocantinense </span><span style="font-size:14px;">Jac Souza dos Santos, 30 anos, </span><span style="font-size:14px;">homem que fazia um refém desde as 8h30 desta segunda-feira (29/9) acabou de se render. Algemado ao funcionário do hotel, que retirou o colete com os suspotos explosivos, ele apareceu na sacada de um apartamento com as mãos para cima. A Polícia vai encaminhar o suspeito para a 5ª DP (Área Central). O refém, em estado de choque, será levado para o hospital.</span><br /> <br /> <span style="font-size:14px;">De acordo com o delegado Paulo Henrique, que acompanhou as negociações, o suspeito usou uma arma falsa durante o sequestro. Há também a suspeita de que os explosivos usados na ação não sejam verdadeiros.</span><br /> <br /> <span style="font-size:14px;">De acordo com os negociadores, Jac chegou a pedir uma bandeira do Brasil. Ele</span><span style="font-size:14px;"> nasceu em Arraias e mora atualmente em Combinado, cidades do Tocantins. Jac disputou eleição para vereador em 2008 pelo Partido Progressista, mas não foi eleito e atuou como Secretário Municipal de Agricultura de Combinado entre 2009 a 2012.<br /> <br /> Jac é também membro do Diretório Estadual do PP. Entre suas exigências, classificadas como "complexas", pela polícia, estavam a saída da presidente Dilma, a aplicação imediata da Lei da Ficha Limpa e a extradição do italiano Cesare Battisti. Nenhuma delas foram atendidas. </span><br /> <br /> <span style="font-size:14px;">No momento da invasão, havia 300 pessoas no hotel. De acordo com o cozinheiro-chefe, que não quis dizer o nome, o homem teria feito check-in em dois quartos no 10º andar, por volta das 5h desta segunda-feira. Três horas depois, ele teria invadido o primeiro cômodo. Toda a área próxima ao hotel está interditada. O homem bateu nas portas dos quartos e pediu aos hóspedes que deixassem o hotel, pois era uma ameaça terrorista.</span>