<span style="font-size:14px;">O candidato ao Senado da Coligação Reage Tocantins, Sargento Aragão (PROS), criticou neste domingo (14), na Capital, o Projeto de Lei do deputado federal Irajá Abreu, filho da senadora Kátia Abreu, que prevê a redução do aumento do salário mínimo em 2015.<br /> <br /> De acordo com Aragão, o <u><strong><a href="http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=619121" target="_blank">Projeto de Lei 7731</a>,</strong></u> de 26 de maio de 2014, quer a redução do aumento do salário de R$ 789 para R$ 782 em 2015 e sugere que seja adotada nova regra para a queda do valor do salário. Aragão destacou que no Senado Federal, vai lutar pelo aumento real do salário mínimo e considerou que a proposta dos Abreu é um absurdo flagrante contra os trabalhadores que são quem produz as riquezas do Tocantins e do Brasil.<br /> <br /> <em>“Para 2015, caso seja adotada a regra proposta, ou seja, acréscimo do salário mínimo pela taxa de crescimento real do PIB per capita, que atingiu 1,4% em 2013, e a estimativa do INPC de 6,65%, o salário mínimo alcançará R$ 782. Mantida a atual regra haveria um ganho de R$ 7, ou seja, o salário atingiria R$ 789, ligeiramente superior ao ora proposto”</em>, afirma o projeto de Irajá Abreu para reduzir o aumento do salário.<br /> <br /> O projeto de lei da família Abreu considera que o ganho real do salário mínimo exerce forte pressão sobre as contas da Previdência Social e diz que o aumento do salário também é repassado aos aposentados e pensionistas.<em> “A senadora Kátia Abreu tem R$ 4 milhões de bens declarados em 2010, mas em 2006 tinha só R$ 437 mil. Aumentou o seu patrimônio 927%. Já o seu filho, o deputado Irajá Abreu tem hoje R$ 5 milhões de patrimônio declarado em 2014, mas em 2010 tinha pouco mais de R$ 1 milhão, o que dá a variação de 251%. E com todo esse dinheiro que eles têm ainda querem reduzir o aumento real do salário mínimo de quem luta diariamente para ganhar um dinheiro que não dá para sobreviver?”</em><br /> <br /> Para Aragão, a família Abreu quer retirar o aumento do trabalhador para o Governo economizar com a Previdência. <em>“Era muito mais fácil os Abreu lutarem contra a corrupção e os roubos no Governo Federal e não contra o aumento do salário dos trabalhadores. Se lutassem contra a corrupção e não se aliassem a ela iria sobrar dinheiro para dar aumento maior para os trabalhadores que ganham o salário mínimo</em>”, aponta Aragão, acrescentando que <em>“se os Abreu assinassem a CPI da Petrobras, lutassem contra os roubos na construção da Ferrovia Norte-Sul, contra os desvios e malversação do dinheiro público na Saúde e na Educação do Tocantins teríamos mais dinheiro no caixa dos governos. </em><br /> <br /> Ao final do Projeto de Lei, Irajá Abreu aponta que espera ainda que a sua proposta de redução do aumento do salário para 2015 seja adotada nos anos seguintes também.<em> “Quando penso que essa família Abreu é contra o povo, eles dão mais provas do quanto são cruéis e insensíveis com os tocantinenses e com os trabalhadores”</em>, afirma Aragão.<br /> <br /> <u><strong>Trabalhadores</strong></u><br /> <br /> Para Aragão, o apoio do Partido dos Trabalhadores (PT) a Kátia Abreu é uma aberração, pois vai contra o histórico da sigla que como o próprio nome diz é dos trabalhadores.<em> “O PT está aliado a alguém que é contra o 13° salário, contra o aumento e ganho real do salário mínimo e quer mudar as leis trabalhistas para ferrar com o trabalhador e agradar as grandes empresas que pagam as suas campanhas? O PT traiu sua história com o mensalão, com o escândalo e saqueamento da Petrobras e deve ser por isso que se aliou à senadora Kátia Abreu”</em>, finaliza Aragão.</span><br />