Araguaína e mais cinco municípios estão em risco de epidemia de dengue, segundo levantamento

Por Redação AF
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13/03/2015 10h40 - Atualizado há 5 anos
<span style="font-size:14px;">Seis munic&iacute;pios do Tocantins apresentaram &Iacute;ndice de Infesta&ccedil;&atilde;o Predial (IIP) m&eacute;dio igual ou superior a 4,0%, conforme aponta o Levantamento R&aacute;pido de &Iacute;ndice para Aedes aegypti (Liraa) 2015. Esse &eacute; indicativo de risco, que investiga o percentual m&eacute;dio de focos positivos do mosquito Aedes sem estratos pr&eacute;-definidos. O resultado do Levantamento 2015 indica que os munic&iacute;pios de Aragua&iacute;na, Dian&oacute;polis, Goiatins, Taguatinga, Tocant&iacute;nia e Tocantin&oacute;polis est&atilde;o em risco de epidemia.<br /> <br /> O levantamento mostra ainda que 13 munic&iacute;pios est&atilde;o em alerta, s&atilde;o eles, Aragua&ccedil;u, Araguatins, Augustin&oacute;polis, Axix&aacute; do Tocantins, Colinas do Tocantins, Formoso do Araguaia, Guara&iacute;, Gurupi, Miranorte, Natividade, Para&iacute;so do Tocantins, Pedro Afonso e Porto Nacional (Ver detalhamento de &iacute;ndices ao final). Incluindo Palmas, com IIP de 2,5% , percentual considerado de alerta. No mesmo per&iacute;odo de 2014, a capital apresentou IIP de 6,8%, percentual considerado de risco.<br /> <br /> <u><strong>Dengue</strong></u><br /> <br /> Em 2014, no Tocantins foram notificados 10.216 casos suspeitos de dengue, sendo confirmados 30% dos casos. J&aacute; em 2015, at&eacute; o momento, foram notificados 2.296 casos suspeitos de dengue. Dos quais 272 casos foram confirmados.<br /> <br /> <em>&ldquo;Um caso notificado leva at&eacute; 60 dias para ter um diagn&oacute;stico fechado. Ainda assim, estamos observando no Tocantins, desde o ano passado, uma redu&ccedil;&atilde;o significativa nos casos de dengue, principalmente, por causa da imunidade adquirida pela popula&ccedil;&atilde;o que, em geral, j&aacute; teve contato com os quatro subtipos virais que j&aacute; foram identificados em circula&ccedil;&atilde;o na regi&atilde;o&rdquo;</em>, esclarece a gerente estadual de Dengue, Febre Amarela e Febre Chikungunya, Christiane Bueno.<br /> <br /> Enquadram-se no perfil cl&iacute;nico de caso suspeito de dengue aquele em que o indiv&iacute;duo apresente quadro febril agudo, com dura&ccedil;&atilde;o m&aacute;xima de sete dias, acompanhada de pelo menos dois dos seguintes sintomas: dor de cabe&ccedil;a, dor atr&aacute;s dos olhos, dores musculares, dores nas articula&ccedil;&otilde;es ou manchas no corpo, associados ou n&atilde;o &agrave; presen&ccedil;a de sangramentos ou hemorragias.<br /> <br /> <u><strong>Governo orienta</strong></u><br /> <br /> Segundo explica a diretora de Vigil&acirc;ncia Epidemiol&oacute;gica das Doen&ccedil;as Vetoriais e Zoonoses, Mary Ruth Gl&oacute;ria, &ldquo;a principal preocupa&ccedil;&atilde;o neste momento &eacute; alertar a popula&ccedil;&atilde;o sobre a import&acirc;ncia da elimina&ccedil;&atilde;o de focos do mosquito Aedes, tamb&eacute;m como forma preventiva para poss&iacute;veis casos da febre chikungunya&rdquo;.<br /> <br /> A doen&ccedil;a foi introduzida no Brasil em 2014 e &eacute; transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e Aedes albopictus, cuja circula&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m foi detectada no Liraa 2015. At&eacute; o momento, nenhum caso de febre chikungunya foi confirmado no Tocantins. &ldquo;A orienta&ccedil;&atilde;o &eacute; v&aacute;lida principalmente porque h&aacute; casos confirmados em estados vizinhos ao nosso&rdquo;, acrescentou a diretora em refer&ecirc;ncia aos estados da Bahia e Goi&aacute;s.<br /> <br /> A principal estrat&eacute;gia de preven&ccedil;&atilde;o contra a dengue &eacute; a retirada de quaisquer dep&oacute;sitos de &aacute;gua parada. Entre os principais tipos de criadouros do mosquito est&atilde;o lixo, caixas d&rsquo;&aacute;gua, vasos de plantas, pneus e outros objetos acondicionados sem devida cobertura.<br /> <br /> <u><strong>Levantamento</strong></u><br /> <br /> O levantamento foi realizado entre os dias 2 e 6 de fevereiro em 22 munic&iacute;pios tocantinenses com o intuito de identificar indicadores da presen&ccedil;a do mosquito transmissor da dengue. A metodologia do Liraa considera o n&uacute;mero de focos positivos do mosquito encontrados a cada cem im&oacute;veis inspecionados.<br /> <br /> <u><strong>Munic&iacute;pios</strong></u><br /> <br /> No Tocantins, participaram do levantamento deste ano os munic&iacute;pios a seguir listados -&nbsp;</span><span style="font-size:14px;">&Iacute;ndice de Infesta&ccedil;&atilde;o Predial (IIP).</span><br /> <br /> <span style="font-size:14px;">Aragua&ccedil;u (IIP: 2,2; Casos: 24; Incid&ecirc;ncia: 272,05; Popula&ccedil;&atilde;o: 8.822);<br /> Aragua&iacute;na (IIP: 6,9; Casos: 320; Incid&ecirc;ncia: 191,42; Popula&ccedil;&atilde;o: 167.176);<br /> Araguatins (IIP: 1,6; Casos: 3; Incid&ecirc;ncia: 8,83; Popula&ccedil;&atilde;o: 33.963);<br /> Augustin&oacute;polis (IIP: 1,1; Casos: 3; Incid&ecirc;ncia: 17,26 Popula&ccedil;&atilde;o: 17.386);<br /> Axix&aacute; do Tocantins (IIP: 0; Casos: 1; Incid&ecirc;ncia:&nbsp; 10,34; Popula&ccedil;&atilde;o: 9.669);<br /> Colinas do Tocantins (IIP: 3,3; Casos: 33; Incid&ecirc;ncia: 98,40; Popula&ccedil;&atilde;o: 33.535);<br /> Dian&oacute;polis (IIP: 4,2; Casos: 16; Incid&ecirc;ncia: 76,67; Popula&ccedil;&atilde;o: 20.870);<br /> Formoso do Araguaia (IIP: 2,7; Casos: 7; Incid&ecirc;ncia: 37,29; Popula&ccedil;&atilde;o:&nbsp; 18.773);<br /> Goiatins (IIP: 5,6; Casos: 6; Incid&ecirc;ncia: 47,13; Popula&ccedil;&atilde;o: 12.730);<br /> Guara&iacute; (IIP: 3,5; Casos: 21; Incid&ecirc;ncia: 84,36; Popula&ccedil;&atilde;o: 24.892);<br /> Gurupi (IIP: 1,7; Casos: 9; Incid&ecirc;ncia: 10,87; Popula&ccedil;&atilde;o: 82.762);<br /> Miracema do Tocantins (IIP: 0,9; Casos: 45; Incid&ecirc;ncia: 225,74; Popula&ccedil;&atilde;o: 19.934);<br /> Miranorte (IIP: 2,4; Casos: 10 Incid&ecirc;ncia: 75,57 Popula&ccedil;&atilde;o: 13.232);<br /> Natividade (IIP: 1,3; Casos: 6; Incid&ecirc;ncia: 64,66; Popula&ccedil;&atilde;o: 9.279);<br /> Palmas (IIP: 2,5; Casos: 1.024; Incid&ecirc;ncia: 385,82; Popula&ccedil;&atilde;o: 265.409);<br /> Para&iacute;so do Tocantins (IIP: 2,4; Casos: 69; Incid&ecirc;ncia: 142,54; Popula&ccedil;&atilde;o: 48.409);<br /> Pedro Afonso (IIP: 0,8; Casos: 6; Incid&ecirc;ncia: 47,25; Popula&ccedil;&atilde;o: 12.698);<br /> Porto Nacional (IIP: 1,8; Casos: 121; Incid&ecirc;ncia: 233,38; Popula&ccedil;&atilde;o: 51.846);<br /> Taguatinga (IIP: 11,3; Casos: 2; Incid&ecirc;ncia: 12,43; Popula&ccedil;&atilde;o: 16.086);<br /> Tocant&iacute;nia (IIP: 5,5; Casos: 19; Incid&ecirc;ncia: 262,58; Popula&ccedil;&atilde;o: 7.236);<br /> Tocantin&oacute;polis (IIP: 4,5; Casos: 25; Incid&ecirc;ncia: 107,98; Popula&ccedil;&atilde;o: 23.153);<br /> Xambio&aacute; (IIP: 0,5; Casos: 3; Incid&ecirc;ncia: 25,59; Popula&ccedil;&atilde;o: 11.722).</span>
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