Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia prestigia posse de Kátia Abreu no Ministério

Por Redação AF
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06/01/2015 16h43 - Atualizado há 5 anos
<span style="font-size:14px;">A ministra da Agricultura, Pecu&aacute;ria e Abastecimento, K&aacute;tia Abreu, tomou posse do cargo, na &uacute;ltima segunda-feira (05), em uma cerim&ocirc;nia realizada em Bras&iacute;lia. Diante de ministros, deputados, senadores e representantes do setor agropecu&aacute;rio nacional, a ministra assumiu o compromisso de fazer uma gest&atilde;o voltada para o di&aacute;logo e de priorizar a democratiza&ccedil;&atilde;o da capacita&ccedil;&atilde;o t&eacute;cnica do agricultor e a estrutura&ccedil;&atilde;o do setor para que ele se fortale&ccedil;a e ganhe competitividade. O presidente da Associa&ccedil;&atilde;o de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), J&uacute;lio C&eacute;zar Busato, e o presidente da Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira dos Produtores de Algod&atilde;o (Abrapa), Jo&atilde;o Carlos Jacobsen, estiveram presentes na cerim&ocirc;nia de posse.<br /> <br /> O discurso da ministra foi norteado por desafios determinados pela presidente da Rep&uacute;blica, Dilma Rousseff. O primeiro deles &eacute; a implanta&ccedil;&atilde;o de programas e projetos inovadores para o setor. Assim, a ministra apresentou a cria&ccedil;&atilde;o da Escola Brasileira do Profissional da Agricultura e Pecu&aacute;ria que, atrav&eacute;s de cursos &agrave; dist&acirc;ncia ou presenciais, vai capacitar e formar profissionais do sistema p&uacute;blico da agropecu&aacute;ria dos munic&iacute;pios, estados e do pr&oacute;prio minist&eacute;rio.<br /> <br /> O segundo desafio, para o qual a presidente pediu obstina&ccedil;&atilde;o, &eacute; a amplia&ccedil;&atilde;o da classe m&eacute;dia rural brasileira que hoje representa apenas 15% dos mais de cinco milh&otilde;es de produtores que o Brasil possui. K&aacute;tia Abreu assumiu o compromisso de dobrar o n&uacute;mero de representantes deste segmento nos pr&oacute;ximos quatro anos. &ldquo;<em>Mapearemos os 558 territ&oacute;rios das microrregi&otilde;es do pa&iacute;s, classificando esses territ&oacute;rios de acordo com suas aus&ecirc;ncias e dificuldades. Preencher as lacunas para elevar a produ&ccedil;&atilde;o e a renda desses produtores. Ser&atilde;o mais de 800 mil produtores das classes D e E que ir&atilde;o para a classe C</em>&rdquo;, disse a ministra.<br /> <br /> Para cumprir com este compromisso, a ministra apontou como caminho a democratiza&ccedil;&atilde;o da assist&ecirc;ncia t&eacute;cnica e extens&atilde;o rural, em um movimento coordenado pela Ag&ecirc;ncia Nacional de Assist&ecirc;ncia T&eacute;cnica e Extens&atilde;o Rural (Anater), o que levar&aacute; a forma&ccedil;&atilde;o de uma rede nacional de assist&ecirc;ncia t&eacute;cnica rural, envolvendo &oacute;rg&atilde;os p&uacute;blicos, privados e universidades.<br /> <br /> O terceiro desafio &eacute; consolidar um planejamento nacional de defesa agropecu&aacute;ria para fortalecer a participa&ccedil;&atilde;o nacional nos mercados internacionais e facilitar o acesso. <em>&ldquo;O Brasil deixou de ser uma pequena faixa de aglomera&ccedil;&otilde;es na costa do Atl&acirc;ntico. Hoje, somos o segundo exportador mundial de alimentos, mas, at&eacute; os anos 70 do s&eacute;culo passado, import&aacute;vamos alimentos e sequer cogit&aacute;vamos, um dia, integrar o rol dos maiores exportadores do planeta&rdquo;</em>, afirmou a ministra, acrescentando que &ldquo;ampliar o com&eacute;rcio exterior vai ajudar o Brasil a crescer&rdquo;.<br /> <br /> Ainda em seu discurso, K&aacute;tia Abreu afirmou que seu minist&eacute;rio ter&aacute; os olhos voltados para o produtor rural e que vai buscar equilibrar os diversos interesses do setor produtivo como ampliar as &aacute;reas irrigadas do pa&iacute;s, sem comprometer o meio ambiente; e buscar solu&ccedil;&otilde;es para as dificuldades do setor sucroalcoleiro, para a morosidade do processo de registro de agroqu&iacute;micos, a necessidade de ampliar a cobertura do seguro rural e, por fim, adequar os instrumentos da pol&iacute;tica agr&iacute;cola &agrave;s especificidades das regi&otilde;es Norte e Nordeste.<br /> <br /> Para o presidente da Aiba, as a&ccedil;&otilde;es que est&atilde;o sendo desenvolvidas no Oeste da Bahia est&atilde;o totalmente alinhadas com o discurso da ministra. <em>&ldquo;Queremos aumentar a produ&ccedil;&atilde;o e a riqueza da regi&atilde;o de forma respons&aacute;vel, usando tecnologia de ponta e pesquisa, principalmente, em parceria com as universidades e com as iniciativas privada e p&uacute;blica&rdquo;</em>, explicou Busato que se colocou &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o da ministra para auxilia-la nas quest&otilde;es que envolvem Bahia, Maranh&atilde;o, Piau&iacute; e Tocantins. (Ascom Aiba)</span>
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