<span style="font-size:14px;">O Encontro de Propostas para a Indústria reuniu na noite desta quinta-feira, 18, cinco candidatos a governador do Tocantins em Palmas: Marcelo Miranda (PMDB); Carlos Potengy (PCB); Luís Claudio (PRTB); Eula Angelim (PSOL) e Sandoval Cardoso (SD).<br /> <br /> No evento realizado pela Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (FIETO) e mediado pelo jornalista Tião Pinheiro, os governadoráveis falaram por dez minutos sobre os temas: Educação; Gasto Público x Investimento Público; Corredor de Desenvolvimento Tocantins/Araguaia; Plano de Desenvolvimento Industrial; Financiamento de Pesquisa, Inovação e Energia.<br /> <br /> Na abertura, o presidente do Sistema FIETO, Roberto Pires, destacou que a indústria cresceu na última década, mas apesar disso, participa com apenas um quarto do seu Produto Interno Bruto. <em>"Para ocupar mais espaço na economia, a indústria local tem que crescer mais rápido e melhor"</em>, citando ainda que produzir no Tocantins e no Brasil é caro. <em>"É caro porque a indústria está submetida a um conjunto de obstáculos tributários, trabalhistas e burocráticos. Este custo atrapalha e impede investimentos"</em>, concluiu o presidente.<br /> <br /> Na sequência, o gerente da Unidade de Defesa de Interesses da Indústria da FIETO, José Fernandes, apresentou aos candidatos dados de oito indicadores determinantes da competitividade. Entre eles, a taxa de emprego na administração pública. O Tocantins é o segundo estado com maior número de trabalhadores no setor público concentrando 42% do estoque total de empregos, enquanto em Santa Catarina essa taxa representa 11% e Goiás 23%.<br /> <br /> <em>"Esse contingente excessivo de funcionários públicos eleva o custo da máquina, drena o erário, dificulta e impede a formação de poupança interna para investimento</em>", explicou José Fernandes.<br /> <br /> Depois da apresentação de propostas, os governadoráveis receberam dos presidentes de sindicatos patronais industriais a “Carta da Indústria”. O documento é uma contribuição da indústria para o próximo governador com sugestões e caminhos para ampliar a competividade com sustentabilidade e adequar o ambiente econômico.<br /> <br /> <em>“A FIETO tem feito um trabalho excepcional, mostrando que a instituição tem que ficar lado a lado do setor público, mas independente, e isso tem ocorrido</em>”, avaliou o empresário e presidente do Sindicatos das Indústrias Gráficas do Tocantins (SIG/TO), Sérgio Tavares.</span>