Carta da Indústria 2014 define pontos para serem corrigidos pelo governo Dilma até 2018
Por Redação AF
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07/11/2014 07h37 - Atualizado há 5 anos
<span style="font-size:14px;">No segundo e último dia do Encontro Nacional da Indústria (ENAI), os participantes elaboraram a Carta da Indústria 2014 com a definição de pontos fundamentais a serem resolvidos até 2018. As reflexões foram cruciais num momento em que a nova geração brasileira, em especial a classe média, exige novas demandas.<br /> <br /> <em>"A indústria do futuro já está hoje no presente, com suas impressoras em 3D e na manifestação de robôs causando uma revolução nos novos métodos de produção. A crise mundial fez com que as economias avançadas reavaliassem suas estratégias e os países emergentes fazem o mesmo: se tornam mais competitivos e se inserirem no mercado global"</em>, detalha a Carta da Indústria.<br /> <br /> O documento, destinado à presidente da República Dilma Rousseff, destaca que "é tempo de correção de rota". Portanto, "o Brasil precisa estar preparado para daqui quatro anos responder o quanto melhoraram os indicadores de competitividade. Em 2018, a indústria quer afirmar que:"<br /> <br /> 1) O sistema tributário está livre das principais ineficiências;<br /> <br /> 2) Os investimentos em infraestrutura cresceram em relação ao PIB;<br /> <br /> 3) O Sistema de relações do trabalho evoluiu;<br /> <br /> 4) A política fiscal evoluiu de forma a propiciar o crescimento de taxa de investimento;<br /> <br /> 5) A política comercial ativa, desburocratizada e com foco em mercados estratégicos permitiu uma maior e melhor inserção internacional para um número expressivo de empresas brasileiras de todos os portes e setores;<br /> <br /> 6) A qualidade da educação mostrou avanços expressivos.<br /> <br /> De acordo com o vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (FIETO) e presidente do Sindicato dos Beneficiadores de Arroz, Carlos Suzana, todas as discussões deixaram claro que as dificuldades do Brasil estão na falta de competitividade. <em>"Isso ficou claro na Carta da Indústria. Os nossos custos crescem mais do que a produtividade"</em>, confirmou Suzana.<br /> <br /> A FIETO participa do ENAI 2014 com uma comitiva de 25 integrantes, liderada pelo presidente Roberto Pires. Cerca de 1.800 empresários da indústria de todo o país inscreveram-se no evento. (Com informações da Carta da Indústria)</span>