Casa de Acolhimento Ana Caroline: lugar de sonhos, amor e solidariedade

Por Redação AF
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12/03/2015 17h48 - Atualizado há 5 anos
<span style="font-size:14px;">Fazer uma crian&ccedil;a feliz, garantindo a elas um futuro melhor e seguro. Este &eacute; um dos objetivos da Casa de Acolhimento Ana Caroline Ten&oacute;rio Lima, um orfanato mantido pela Prefeitura de Aragua&iacute;na. A Casa j&aacute; acolheu mais de 400 crian&ccedil;as e adolescentes, entre zero e 18 anos, que viviam em situa&ccedil;&atilde;o de risco ou de vulnerabilidade social. Atualmente, 23 funcion&aacute;rios trabalham na Casa para cuidar dos 19 internos que aguardam para retornar para suas casas em seguran&ccedil;a ou pela ado&ccedil;&atilde;o.<br /> <br /> Muitas dessas crian&ccedil;as e adolescentes estavam expostas &agrave;s drogas, ao abandono pelos pais biol&oacute;gicos ou respons&aacute;veis, maus tratos, viol&ecirc;ncia dom&eacute;stica, abuso f&iacute;sico e sexual, neglig&ecirc;ncia, dentre outros fatores que as colocavam em risco de morte. <em>&ldquo;Muitas chegam aqui com sinais claros de maus-tratos, abandonadas e abaladas emocionalmente. Ao entrarem na Casa damos todo o suporte para que elas se sintam em um verdadeiro lar&rdquo;</em>, disse a coordenadora da Casa, Alessandra de Oliveira.<br /> <br /> <u><strong>Acolhimento</strong></u><br /> <br /> Depois que chegam ao novo lar, encaminhadas pelo Juizado da Inf&acirc;ncia e Juventude e pelo Conselho Tutelar, as crian&ccedil;as come&ccedil;am a vislumbrar uma vida melhor, ao receberem carinho, amor, cuidados, respeito, aten&ccedil;&atilde;o e muita solidariedade de todos os funcion&aacute;rios da Casa. Eles ajudam a construir futuro melhor para os internos que tiveram seus direitos violados principalmente dentro de suas pr&oacute;prias casas.<br /> <br /> Entre os profissionais que trabalham na Casa est&atilde;o pedagogos, psic&oacute;logos, assistentes e auxiliares administrativos, motoristas, cuidadores, vigilantes, servi&ccedil;os gerais, cozinheiras e coordenadora.<br /> <br /> <u><strong>Rotina</strong></u><br /> <br /> Com o objetivo de desenvolver a responsabilidade dos internos, a rotina do abrigo &eacute; a mesma de uma casa normal, com tarefas, direitos e deveres iguais para todos. Al&eacute;m disso, no dia a dia, as crian&ccedil;as v&atilde;o &agrave; escola e desenvolvem outras atividades como ingl&ecirc;s, nata&ccedil;&atilde;o, coral, capoeira, futebol, passeios a ch&aacute;caras, clubes e cinema.<br /> <br /> Hoje, a Casa de Acolhimento Ana Caroline precisa&nbsp; de pessoas para apadrinhamento: os colaboradores, que ajudem a desenvolver atividades diversas como o ensino extracurricular; os afetivos, que levem as crian&ccedil;as para passeios, divers&atilde;o e os provedores, para&nbsp; pagar aulas de ingl&ecirc;s, dentre outras atividades realizadas pelos pequenos.<br /> <br /> <u><strong>Sonhos</strong></u><br /> <br /> Mas o sonho de voltarem a viver uma vida normal na conviv&ecirc;ncia de suas pr&oacute;prias fam&iacute;lias continua ainda a ser a esperan&ccedil;a das crian&ccedil;as. Quando n&atilde;o conseguem retornar a seus lares de origem, o jeito &eacute; permanecer na Casa de Acolhimento at&eacute; completarem 18 anos de idade. Enquanto esperam o tempo passar, elas aguardam ansiosas uma poss&iacute;vel ado&ccedil;&atilde;o que, muitas vezes, n&atilde;o chega.<br /> <br /> &ldquo;Eles sonham com dias melhores, uma fam&iacute;lia. Muitos ficam tristes quando v&ecirc;em algumas crian&ccedil;as saindo daqui adotadas e eles ficando ainda &agrave; espera de algu&eacute;m. Isso &eacute; muito triste&rdquo;, disse a coordenadora da Casa.<br /> <br /> <u><strong>Como adotar</strong></u><br /> <br /> Para ado&ccedil;&atilde;o, os interessados devem ir ao Juizado da Inf&acirc;ncia e Juventude para se habilitarem e entrarem para o Cadastro Nacional de Ado&ccedil;&atilde;o (CNA). Depois, uma equipe t&eacute;cnica analisa a ficha do interessado para identificar o perfil da crian&ccedil;a desejada para a ado&ccedil;&atilde;o.<br /> <br /> <u><strong>Quem pode adotar</strong></u><br /> <br /> Maiores de 21 anos, independente do estado civil; o adotante deve ser 16 anos mais velho que o adotado. J&aacute; a autoriza&ccedil;&atilde;o &eacute; do juiz respons&aacute;vel pela ado&ccedil;&atilde;o.<br /> <br /> Telefones para doa&ccedil;&otilde;es e mais informa&ccedil;&otilde;es: 9958 4170, 9232 9444&nbsp; e 9997 7442.</span>
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