<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size:14px;">Em visita a Araguaína a duas unidades gerenciadas pela Pró-Saúde, Unidade de Pronto Atendimento 24h Araguaína Sul e Hospital Municipal de Araguaína, a consultora em Gestão de Tecnologias Médico-Hospitalares do Ministério da Saúde, Amanda Cristiane Soares, avaliou que “a Pró-Saúde faz um bom trabalho”.<br /> <br /> Amanda Soares declarou que a UPA 24h Araguaína Sul e o Hospital Municipal têm uma “gestão administrativa funcionando muito bem". Segundo ela, a parte de engenharia clínica está muito bem organizada. <em>"Encontramos aqui uma realidade satisfatória que comparando com o encontrado no País, é um diferencial”</em>, disse a consultora do Ministério da Saúde.<br /> <br /> A tecnóloga do Ministério da Saúde veio a Araguaína fazer uma visita aos hospitais para saber como funciona gestão de equipamentos médicos e se há falhas. A cidade foi à única do Tocantins a ser vistoriada, tendo sido escolhida por ser polo. <em>“Araguaína é uma das cidades que mais recebe pacientes de outros municípios, dentro da região do bico do papagaio”</em>, considerou a tecnóloga.<br /> <br /> De acordo com Amanda Soares, o Ministério da Saúde está fazendo um diagnóstico para saber como está a capacidade de gestão do parque tecnológico e após isso, oferecer um curso para capacitação dos profissionais. Essa avaliação foi iniciada após a realização de um estudo por meio da Organização Mundial da Saúde e do Banco Mundial nos países em desenvolvimento ter detectado que 25% a 50% desses parques são subutilizados ou não utilizados. <em>“O estudo mostrou que em muitos casos falta a infraestrutura adequada, não há treinamento para manutenção e nem utilização e ainda a dificuldade de armazenar estoque de peças sobressalentes para manutenção e de materiais de consumo. Por isso, o Ministério da Saúde quer saber como está o Brasil, se isso ocorre aqui também e quais são as maiores falhas, para poder corrigir isso, e oferecer um serviço melhor ao paciente, que é nosso foco”,</em> explicou.<br /> <br /> O relatório do Ministério da Saúde servirá para elaboração do curso de qualificação a ser oferecido pelo órgão, sendo os dados coletados sigilosos, a serem utilizados apenas para consumo da instituição.<br /> <br /> <u><strong>Avaliação</strong></u><br /> <br /> Nas unidades gerenciadas pela Pró-Saúde a consultora do Ministério da Saúde avaliou, além de todo o fluxo da Engenharia Clínica, o gerenciamento do contrato e se as pessoas sabem o que cobrar dessa prestação de serviço. <em>“Apesar da instituição não ter um serviço de engenharia clínica próprio, sendo esse serviço terceirizado, ela tem que saber o que solicitar em um contrato e o que cobrar da mesma. Afinal, a contratação de empresas terceirizadas supre a falta de mão de obra qualificada e essa é uma tendência que temos encontrado nos hospitais do Brasil: partir para terceirização”</em>, revelou a consultora do Ministério da Saúde.<br /> <br /> Amanda comentou que é difícil encontrar profissionais capacitados para atuar em engenharia clínica em regiões do Norte e Nordeste. <em>“É preciso dominar todas as variáveis desses equipamentos, desde a parte da aquisição, manutenção até a obsolescência dele, quando não está mais em condições de operar de maneira segura e eficaz.</em>”, afirmou.</span></div>