CPI do Igeprev quer ouvir "musa" que aliciava gestores e prefeitos

Por Redação AF
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26/11/2014 07h23 - Atualizado há 5 anos
<span style="font-size:14px;">Durante reuni&atilde;o na manh&atilde; desta ter&ccedil;a-feira, dia 25, a CPI que investiga irregularidades nas opera&ccedil;&otilde;es financeiras do Igeprev apresentou v&aacute;rios requerimentos convocando diversos personagens a explicar suspeitas de ilegalidades nas aplica&ccedil;&otilde;es do Instituto de Previd&ecirc;ncia do Estado.<br /> <br /> Os parlamentares querem ouvir o coordenador-geral de auditoria Alex Alberto Rodrigues e o auditor Wanderlei Bergani, ambos servidores do Minist&eacute;rio da Previd&ecirc;ncia Social (MPS), sobre investiga&ccedil;&atilde;o referente &agrave;s den&uacute;ncias no instituto tocantinense.<br /> <br /> Tamb&eacute;m foi apresentado pedido de convoca&ccedil;&atilde;o de Luciana Lauzimar Roepers, 33 anos, suspeita de oferecer propina a prefeitos para que investissem dinheiro de fundos de pens&atilde;o de servidores municipais em t&iacute;tulos podres. Ela foi presa na&nbsp;</span><span style="font-size:14px;">Opera&ccedil;&atilde;o Miqu&eacute;ias, da Pol&iacute;cia Federal</span><span style="font-size:14px;">, mas responde em liberdade&nbsp;</span><span style="font-size:14px;">por lavagem de dinheiro e forma&ccedil;&atilde;o de quadrilha.</span><br /> <br /> <span style="font-size:14px;">A modelo &eacute; suspeita pela Pol&iacute;cia Federal de participar de uma quadrilha que fraudava fundos de pens&atilde;o. Luciane era &quot;pastinha&quot; da quadrilha, ou seja, respons&aacute;vel por se aproximar de prefeitos e gestores de fundos para captar verbas para empresas de fachada oferecendo benef&iacute;cios.</span><br /> <br /> <span style="font-size:14px;">Na semana anterior j&aacute; foram convocadas e convidadas a depor a ex-contadora do doleiro Alberto Youssef, Meire Poza, e a delegada da Superintend&ecirc;ncia da Pol&iacute;cia Federal de Bras&iacute;lia, Andr&eacute;ia Pinho Albuquerque. As datas para o comparecimento das duas ainda n&atilde;o foram definidas.<br /> <br /> A CPI tamb&eacute;m apresentou requerimentos endere&ccedil;ados ao Minist&eacute;rio P&uacute;blico Estadual (MPE), ao Tribunal de Contas do Estado (TCE), &agrave; Procuradoria da Rep&uacute;blica no Estado do Tocantins (PRE-TO) e &agrave; Superintend&ecirc;ncia Estadual da Pol&iacute;cia Federal do Tocantins c</span><span style="font-size:14px;">om o intuito de pedir informa&ccedil;&otilde;es sobre investiga&ccedil;&otilde;es e demais procedimentos referentes &agrave;s den&uacute;ncias que envolvem as aplica&ccedil;&otilde;es do Igeprev.</span><br /> <br /> <span style="font-size:14px;">Segundo a CPI, todas as demandas ser&atilde;o apreciadas na sess&atilde;o da pr&oacute;xima ter&ccedil;a-feira, dia 2 de dezembro, e s&oacute;&nbsp;ap&oacute;s aprova&ccedil;&atilde;o ter&atilde;o validade jur&iacute;dica e poder&atilde;o ser encaminhadas aos objetos de suas solicita&ccedil;&otilde;es.&nbsp;</span><br />
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