<span style="font-size:14px;"><em>“Ela é muito tranquila, só chora para comer</em>”, descreve Vanessa Fernandes Silva, que é a cuidadora da recém-nascida deixada em um hidrômetro em Araguaína (TO) no mês de maio, no Setor Bela Vista. Desde que a menina recebeu alta foi acolhida pela equipe da Casa de Acolhimento Ana Caroline, entidade mantida pela Prefeitura.<br /> <br /> Segundo a coordenadora da Casa, Alessandra de Oliveira Moutinho, a menina chegou com apenas um pequeno machucado no pé, mas está saudável e inclusive foi batizada pela equipe. “<em>A gente se apega, tratamos as crianças como se fôssemos mães delas”</em>, completa a coordenadora.<br /> <br /> A primeira-dama Nil Dimas explica que o objetivo da Casa é acolher essas crianças até que elas retornem às famílias ou encontrem um novo lar. Para isso, é realizado um acompanhamento junto aos familiares ou às famílias que irão adotá-las. <em>“Disponibilizamos psicólogos, assistentes sociais e pedagogos para que o perigo à criança seja cessado”</em>, aponta Nil.<br /> <br /> <strong><u>A Casa</u></strong><br /> <br /> Atualmente, 23 funcionários trabalham na Casa de Acolhimento Ana Caroline para cuidar dos 20 internos. Entre os profissionais que trabalham na Casa estão pedagogos, psicólogos, assistentes e auxiliares administrativos, motoristas, cuidadores, vigilantes, serviços gerais, cozinheiras e coordenadora.<br /> <br /> O objetivo da Casa é desenvolver a responsabilidade dos internos com a mesma rotina de uma casa normal, com tarefas, direitos e deveres iguais para todos. Além disso, no dia a dia, as crianças vão à escola e desenvolvem outras atividades como inglês, natação, coral, capoeira, futebol, passeios a chácaras, clubes e cinema.<br /> <br /> O abrigo precisa de pessoas para apadrinhamentos: colaboradores, que ajudem a desenvolver atividades diversas como o ensino extracurricular; os afetivos, que levem as crianças para passeios, diversão e os provedores, para pagar aulas de inglês, dentre outras atividades.<br /> <br /> Para adoção, os interessados devem ir ao Juizado da Infância e Juventude.</span>