<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size:14px;">As principais cidades brasileiras fazem nesta terça-feira (27) mobilizações para lembrar o Dia Nacional do Combate ao Câncer de Mama. A data é um alerta para que todas façam exames regularmente.<br /> <br /> A falta de equipamento para diagnóstico, na avaliação do deputado federal César Halum (PSD-TO), é um dos principais obstáculos para o diagnóstico precoce. “Estamos falando de câncer de mama há muito tempo, mas o que estamos precisando é de mamógrafos, equipamentos para diagnósticos rápidos e que possam evitar mortes. Os óbitos não diminuíram, na verdade aumentaram. O diagnóstico precoce salva vidas”, afirmou o deputado.<br /> <br /> Halum disse ainda que sem adquirir mamógrafos, sem ter consultas, não há como fazer o tratamento. “Essa campanha pode continuar, podemos pintar de rosa o mundo inteiro, mas só vamos resolver o problema com ações concretas, com orçamento, em comum acordo com o Executivo. As ações ainda são tímidas diante do estrago que essa doença tem feito na vida das mulheres e das famílias”.<br /> <br /> <u><strong>Números</strong></u><br /> <br /> A doença atinge principalmente mulheres e, se descoberta precocemente, pode ser curada em boa parte dos casos. Estima-se que cerca de 1,5 milhão de mulheres no mundo recebam o diagnóstico de câncer de mama todos os anos, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).<br /> <br /> No Brasil, de acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), cerca de 52,6 mil mulheres devem ser diagnosticadas com a doença apenas ao longo deste ano. A cada grupo de 100 mil mulheres, 52 podem sofrer com o mal.<br /> <br /> <strong><u>Tratamento</u></strong><br /> <br /> A presidente Dilma Rousseff sancionou, na última sexta-feira, uma lei (12.732/12) que estabelece o prazo máximo de dois meses, que pode até ser menor se comprovada a gravidade do caso, para iniciar o tratamento dos pacientes com câncer. A nova lei entra em vigor em 180 dias.<br /> <br /> Um levantamento feito no ano passado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) demonstrou atrasos no tratamento de câncer oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo o estudo, um paciente espera em média 113 dias, ou quase 4 meses, para iniciar um tratamento de radioterapia nos hospitais da rede pública. <em>(Vinícius Rocha)</em></span></div>