Deputado do PT insinua que mensalão é ‘mentira repetida mil vezes’
Por Redação AF
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20/09/2013 09h55 - Atualizado há 5 anos
<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size:14px;">O deputado petista do Tocantins, Zé Roberto, subiu à tribuna da Assembleia Legislativa na sessão desta quinta-feira, dia 19, para elogiar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que validou os embargos infringentes, após voto do ministro Celso de Mello na tarde dessa quarta-feira, dia 18. Desta forma, 12 dos 25 réus do Mensalão condenados por lavagem de dinheiro e formação de quadrilha terão direito a novo julgamento, nos casos em que foram obtidos até quatro votos pela absolvição.<br /> <br /> <u><strong>Pressão da imprensa</strong></u><br /> <br /> Zé Roberto contestou os votos dos ministros contrários ao uso dos embargos infringentes. Segundo ele, os juízes preferiram seguir a “pressão da imprensa e dos poderosos”, em detrimento dos princípios jurídicos vigentes. Contudo, de acordo com o parlamentar, as teses contrárias foram derrubadas pelas fundamentações do ministro Celso de Mello ao proferir seu voto.<br /> <br /> <u><strong>Sem provas</strong></u><br /> <br /> Para o petista Zé Roberto, nada consta nos autos do Mensalão que prove o uso de dinheiro público e a compra de votos para aprovação de projetos no Congresso Nacional, motivo pelo qual vários ministros condenaram os réus. “O Mensalão tem a ver somente com a eleição de 2004, não com compra de votos, tampouco envolveu recursos públicos, justificativa indevidamente utilizada para penalizar os denunciados”, disse.<br /> <br /> <strong><u>Mensalão: Mentira mil vezes repetidas</u></strong><br /> <br /> Na versão do parlamentar, foi adotada a conhecida máxima “uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade”, atribuída ao ministro da propaganda nazista Joseph Goebbels. Apesar de concordar com o resultado no STF, o deputado José Bonifácio (PR) chegou a contestar a afirmação do colega de que não existiu uso de dinheiro público no esquema de compra de votos para aprovar projetos do governo Lula.</span></div>