<span style="font-size:14px;"><u>Da Redação</u><br /> <em>AF Notícias</em><br /> <br /> A categoria está em greve desde o dia 5 de junho e, por causa da paralisação, mais de 180 mil alunos estão sem aulas. O deputado Elenil da Penha (PMDB), que já tinha abordado o tema em um discurso realizado na tribuna da Assembleia Legislativa (AL), participou, nesta quinta-feira (20), da audiência pública promovida pela Casa para debater o assunto e defendeu uma saída conciliatória para a crise.<br /> <br /> “<em>As reivindicações dos servidores são legítimas e é um direito deles cobrar do estado, que atenda a pauta da categoria. De fato, precisamos valorizar mais o profissional da Educação. O professor, o auxiliar administrativo, a merendeira, o vigilante. Todos merecem uma atenção maior por parte do poder público. A questão é que, hoje, o Tocantins enfrenta uma situação financeira delicada. É preciso ter cautela e analisar com prudência os efeitos financeiros de todas as decisões tomadas pelo estado. Não adianta o governo prometer algo que não poderá cumprir. Portanto, é preciso buscar o entendimento e só é possível alcançá-lo a partir do diálogo permanente, construído com racionalidade e sabedoria”,</em> afirmou o parlamentar<br /> <br /> Elenil elogiou a criação de uma comissão especial formada para mediar as negociações entre o governo e o Sintet (Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Tocantins).<br /> <br /> Após a audiência na Assembleia, o secretário de Educação, Adão Francisco de Oliveira, fez uma nova proposta aos servidores e o Sintet se comprometeu a avaliá-la. “Depois de mais de 70 dias de discussões acaloradas, eu acredito que estejamos mais próximos de um acordo satisfatório”, ponderou Elenil.<br /> <br /> <strong><u>Reivindicações</u></strong></span><br /> <br /> <span style="font-size:14px;">Os servidores da rede estadual de Educação reivindicam o pagamento da data-base integral de 8,34%, do retroativo das progressões de 2013, 2014 e 2015, além de reajuste com base no custo aluno. A categoria pede ainda a eleição de diretores de escola sem pré-seleção de candidatos, o enquadramento dos administrativos e equiparação salarial de professor normalista (Prono) ao de professor da educação básica (Proeb).</span>