Deputado Elenil reforça posição contrária ao decreto que limita circulação de vans em Palmas

Por Redação AF
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29/08/2015 08h23 - Atualizado há 5 anos
<span style="font-size:14px;">O deputado estadual Elenil da Penha (PMDB) refor&ccedil;ou, esta semana, seu posicionamento contr&aacute;rio ao decreto da Prefeitura de Palmas, suspenso at&eacute; 15 de setembro, que pro&iacute;be as vans de oferecer, na capital, um de seus principais servi&ccedil;os: deixar o passageiro no destino.<br /> <br /> <em>&ldquo;Desde o come&ccedil;o dessa discuss&atilde;o, tenho deixado claro o meu descontentamento com essa medida. Por mais que a inten&ccedil;&atilde;o do prefeito Carlos Amastha seja boa, que &eacute; organizar o tr&acirc;nsito e trazer seguran&ccedil;a aos palmenses, est&aacute; claro que o decreto ir&aacute; prejudicar milhares de pessoas que, todos os dias, usam as vans e micro-&ocirc;nibus para vir do interior &agrave; capital&rdquo;</em>, afirmou o parlamentar, durante audi&ecirc;ncia p&uacute;blica promovida pela Assembleia Legislativa (AL) nesta quinta-feira, 27, para discutir o transporte intermunicipal.<br /> <br /> Elenil defendeu o di&aacute;logo entre as categorias envolvidas a fim de buscar o entendimento. <em>&ldquo;O di&aacute;logo &eacute; capaz de construir caminhos extraordin&aacute;rios. O decreto envolve interesses de motoristas de vans, taxistas, mototaxistas e outras categorias profissionais. Cada um destes segmentos tem direito de se manifestar e defender o seu ponto de vista. Respeito a opini&atilde;o de todos, mas a minha preocupa&ccedil;&atilde;o principal &eacute; com o passageiro, com o cidad&atilde;o humilde que sai de sua casa com dinheiro contado e vem a Palmas, por exemplo, cuidar da sa&uacute;de, resolver um problema burocr&aacute;tico ou visitar um parente. Com o decreto, a Dona Maria, idosa, carente, que mora em uma cidadezinha do interior e precisa vir a capital fazer uma consultar m&eacute;dica, ter&aacute; que pagar um t&aacute;xi para ir ao destino e tamb&eacute;m para voltar at&eacute; o ponto de parada. O custo de uma corrida &eacute; alto e, quase sempre, &eacute; mais caro que a pr&oacute;pria viagem. N&atilde;o &eacute; justo, nem respeitoso com esta senhora</em>&rdquo;, explicou o deputado.<br /> <br /> O parlamentar disse que espera que o decreto continue sendo amplamente discutido e a prefeitura formule uma nova proposta, que contemple os interesses das categorias envolvidas, sem trazer preju&iacute;zos para os passageiros. <em>&ldquo;Na reuni&atilde;o que eu e outros deputados tivemos com o prefeito, foram apresentadas ao munic&iacute;pio algumas propostas. Uma delas, que achei bastante interessante, flexibiliza o decreto, permitindo que as vans deixem os passageiros no destino, pelo mesmo valor de antes, desde que os ve&iacute;culos sejam fiscalizados nos pontos de parada definidos pela prefeitura. Precisamos, juntos, discutir e avaliar melhor esta e outras ideias a fim de possibilitar uma solu&ccedil;&atilde;o harm&ocirc;nica para este impasse&rdquo;</em>, finalizou Elenil.</span>
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