Proposta ainda depende da sanção do governador para entrar em vigor.
Vigilantes de empresas privadas de segurança lotaram as galerias da Assembleia Legislativa do Tocantins durante a votação do projeto que reconhece o risco da atividade profissional da categoria, na tarde desta terça-feira (7). A proposta foi aprovada e agora segue para sanção ou veto do governador Wanderlei Barbosa (Republicanos).
O projeto é de autoria do deputado Nilton Franco (Republicanos) anexado a propostas semelhantes dos parlamentares Júnior Geo (PSC) e Olyntho Neto (Republicanos).
De acordo com Nilton Franco, nos termos da legislação vigente, os vigilantes não possuem direito a porte de arma de fogo quando estão fora de serviço, “o que não os faz menos alvo de delinquentes que infestam nosso país”, afirma o autor.
Ainda conforme o deputado, em julho de 2018, um levantamento divulgado pela imprensa nacional apontou que, entre 2016 e 2018, 13 vigilantes morreram e mais de 80 ficaram feridos em ataques a carros-fortes e bases.
O projeto aprovado reconhece o risco da atividade desenvolvida por vigilantes de empresas de segurança privada, bem como a efetiva necessidade do porte de armas de fogo, mesmo fora do horário de serviço.
Deputados querem garantir porte de arma para seguranças fora de serviço no Tocantins