Comissão especial

Deputados vão debater redivisão territorial do Tocantins e criação de novos municípios

A comissão tem 120 dias para apresentar estudos técnicos sobre a viabilidade.

Por Redação 1.909
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26/02/2021 16h12 - Atualizado há 3 anos
Proposta será analisada por uma comissão especial da Assembleia Legislativa

Uma proposta que visa debater a redivisão territorial do Estado do Tocantins, bem como a criação de novos municípios, foi apresentada na Assembleia Legislativa, na última terça-feira (23). O objetivo é criar uma comissão para obter estudos técnicos que irão embasar as discussões.

O autor da proposta, deputado Ricardo Ayres (PSB), afirma que este é um assunto muito importante para o Estado e anseio de vários povoados e distritos, principalmente daqueles que sonham com a emancipação política e administrativa.

Uma das propostas é debater os limites geográficos de alguns municípios, que em função de algumas distorções, atendem com serviços públicos à população de distritos que pertencem a outros municípios em razão de questões logísticas para os moradores.

"Tem muito tempo que discutimos essas questões, mas precisamos aprofundar esse assunto tão importante. Cito como exemplo, dentre os vários casos, o distrito de Alto Lindo que pertence a Goiatins, mas fica a 135 quilômetros da cidade e do lado de Itacajá. O Grotão que pertence a Sítio Novo, porém fica pertinho de Axixá e na estrada para Augustinópolis”, cita o deputado.

NOVOS MUNICÍPIOS

A comissão especial também irá debater sobre os distritos que anseiam por uma emancipação política e administrativa, a exemplo de Luzimagues, que atualmente pertence ao município de Porto Nacional.

A comissão especial será composta por 5 membros, indicados pelos blocos partidários da Casa, com duração de 120 dias. Os estudos técnicos que embasarão os debates serão encomendados pela comissão. "O debate acerca de tais territórios precisa ser feito com embasamento, responsabilidade e, principalmente, de forma técnica para que possamos alcançar um consenso sobre a necessidade ou não da redivisão do Estado, pautado nas necessidades das populações envolvidas", concluiu Ricardo Ayres.

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