Desarmados, policiais impedem entrada de drogas e celulares na CPP de Guaraí; "constrangedor", diz Sinpol
Por Redação AF
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17/03/2015 15h41 - Atualizado há 5 anos
<span style="font-size:14px;">Em greve desde o dia 25 de fevereiro e agora desarmados por determinação do governador Marcelo Miranda, policiais civis impediram o ingresso de drogas e celulares na Casa de Prisão Provisória de Guaraí,</span><span style="font-size:14px;"> na noite de segunda-feira, 16 de março</span><span style="font-size:14px;">.<br /> <br /> Segundo a direção da CPP de Guaraí, os policiais, mesmo sem armas, equipamentos e colocando em risco a própria vida, interceptaram uma trouxa feita de pedaços de pano com 300 gramas de maconha, três aparelhos celulares e dois carregadores. Os objetos foram abandonados por uma pessoa não identificada, que estaria tentando jogá-los por cima do muro da unidade.<br /> <br /> <em>“A situação já é constrangedora. Esse ato dos colegas foi heroico. Correram risco imenso”</em>, ressaltou o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Tocantins, Moisemar Marinho. Diferentemente de Palmas, policiais militares não foram designados para cuidar da CPP de Guaraí.<br /> <br /> Os policiais entraram em greve após aguardar, e não receber, uma proposta sequer da administração estadual para o cumprimento da lei 2.851/2014, que teve seus efeitos suspensos por decreto do governador Marcelo Miranda.<br /> <br /> A lei regulamenta conquista histórica dos policiais civis, com o alinhamento da carreira de cerca de 1,3 profissionais. O alinhamento foi promovido pelo próprio governador Marcelo Miranda em 2007, na sua penúltima gestão.<br /> <br /> Porém, só foi regulamentação da conquista se arrastou por todos os governos seguintes e só veio a ocorrer em abril do ano passado, para ter efeitos financeiros parcelados em quatro vezes a partir de 2015.<br /> <br /> A parcela de 2015 do alinhamento corresponde a apenas 1% da folha de pagamento do Estado e não ultrapassa mensalmente o percentual de 21% do que o Estado tem para gastar com o pagamento de salários de cargos comissionados.</span>