<span style="font-size:14px;">O deputado Lázaro Botelho (PP­-TO), um dos componentes da Comissão de Ética da Câmara e integrante da CPI da Petrobras, será um dos parlamentares investigados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo o doleiro Alberto Youssef, personagem central da Operação Lava Jato, Lázaro fazia parte do grupo de políticos do PP que recebia propina.</span><br /> <br /> <span style="font-size:14px;">Nas eleições de 2014, Lázaro teve 42.935 votos. Ele foi o quarto candidato a deputado federal mais votado no Tocantins</span><br /> <br /> <span style="font-size:14px;">O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, supostamente envolvidos na Lava Jato. Teori acolheu parte do pedido do procurador­geral da República, Rodrigo Janot, que pediu 28 inquéritos contra 49 parlamentares.<br /> <br /> Youssef narrou em delação premiada como era repartido o dinheiro proveniente de contratos da Petrobrás. Segundo ele, a divisão ocorria de forma periódica e abrangia um grande números de parlamentares, de diferentes partidos políticos diversos.<br /> <br /> Ainda conforme a petição do Procurador-Geral da República, Youssef menciou alguns nomes dentre os quais ele afirmou "ter certeza" que receberam propina, incluindo o do parlamentar tocantinense. <br /> <br /> <em>“Havia outros deputados do PP, cuja posição era de menor relevância dentro do partido, que recebiam entre R$ 30.000,00 a R$ 150.000,00 por mês; Que dentre os deputados que tem certeza de que receberam valores, estão Gladison Cameli, Arthur Lira, João Leão, Roberto Britto, José Linhares, Roberto Balestra, Sandes Júnior, Waldir Maranhão, Luiz Fernando Faria, Aguinaldo Ribeiro, Dilceu Sperafico, Eduardo da Fonte, Roberto Teixeira, Simão Sessim, Julio Lopes, Jerônimos Goergen, Afonso Hamm, José Otávio Germano, Luis Carlos Heinze, Renato Molling, Vilson Covatti, Carlos Magno, Aline Corrêa, Missionário José Olímpio, Lázaro Botelho”, afirmou o delator Youssef contou que quem comandava a alta cúpula do Partido Progressista tinha participação maior nos valores a serem recebidos. Ele citou o ex­deputado José Janene, Mário Negromonte, João Pizzolatti, Pedro Corrêa e Nelson Meurer, que receberiam ‘em torno de R$ 250.000,00 a R$ 300.000,00 mensais"</em>.<br /> <br /> Além de Botelho, fazem parte da comissão os deputados Arnaldo Faria de Sá (PTB­-SP), Cacá Leão (PP­-BA), Mauro Lopes (PMDB­-MG), Washington Reis (PMDB­-RJ), Wladimir Costa (SD-­PA), José Carlos Araújo (PSD-­BA), Leo de Brito (PT­-AC), Sérgio Brito (PSD-­BA), Valmir Prascidelli (PT-­SP), Zé Geraldo (PT­-PA), Betinho Gomes (PSDB­-PE), Júlio Delgado (PSB­-MG), Nelson Marchezan Junior (PSDB-­RS), Sandro Alex (PPS­-PR) e Marcos Rogério (PDT­-RO).<br /> <br /> <u><strong>Nota Lázaro Botelho</strong></u></span><br /> <br /> <span style="font-size:14px;">Em nota, o deputado federal Lázaro Botelho se manifestou sobre a citação do seu nome.<br /> <br /> <em>"O deputado federal Lázaro Botelho informa que ficou surpreso com a citação do seu nome entre os envolvidos nas investigações da chamada operação "Lava Jato". O Deputado vem a público informar que está absolutamente tranquilo e que vai buscar maiores informações para se posicionar melhor sobre o assunto. Ele ainda destaca que trata-se de um pedido inicial de apuração e que ele confia na justiça brasileira e tem a certeza de que será provado de que ele não tem nenhum envolvimento com o fato que esta sendo apurado.<br /> <br /> Assessoria de Comunicação Deputado Federal Lázaro Botelho"</em></span><br /> <br /> <span style="font-size:14px;">Confira a petição de Lázaro Botelho</span>