Empresário terá que assumir 30 dias do auxílio-doença para reduzir gastos do Governo

Por Redação AF
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13/01/2015 08h49 - Atualizado há 5 anos
<span style="font-size:14px;">2015 come&ccedil;ou com a confirma&ccedil;&atilde;o de algumas das previs&otilde;es mais pessimistas para o empresariado. Para garantir economia nos recursos p&uacute;blicos, o Governo Federal lan&ccedil;ou um pacote de medidas provis&oacute;rias que atingem os direitos trabalhistas como o seguro-desemprego, abono salarial, pens&atilde;o por morte e aux&iacute;lio-doen&ccedil;a. Contudo, uma das decis&otilde;es que mais chamou a aten&ccedil;&atilde;o dos departamentos de recursos humanos foi o novo sistema de pagamento do aux&iacute;lio-doen&ccedil;a.<br /> <br /> <u><strong>Responsabilidade integral</strong></u><br /> <br /> At&eacute; ent&atilde;o, a empresa arcava com 15 dias de sal&aacute;rio e o Instituto Nacional da Seguridade Social &ndash; INSS os outros 15. A partir do dia 1&ordm; de janeiro, a iniciativa privada passou a assumir os 30 primeiros dias de sal&aacute;rio dos trabalhadores afastados. <em>&ldquo;Esse &eacute; mais um &ocirc;nus transferido do governo para as empresas, n&atilde;o bastasse a alta carga tribut&aacute;ria</em>&rdquo;, comenta Ronaldo Dias, diretor da Brasil Price.<br /> <br /> Ronaldo tamb&eacute;m chama a aten&ccedil;&atilde;o para outra dor de cabe&ccedil;a. <em>&ldquo;J&aacute; houve casos em que trabalhadores agiam de m&aacute; f&eacute; trazendo atestados ap&oacute;s atestados para seus empregadores. Antes, a empresa aceitava e, quando completavam 15 dias, cessava sua obriga&ccedil;&atilde;o. O risco agora &eacute; de, nestes casos, quando estiver vencendo os 15 dias , isso seja protelado at&eacute; conseguir mais 15 dias&rdquo;</em>.<br /> <br /> <u><strong>Novas regras</strong></u><br /> <br /> O benef&iacute;cio tamb&eacute;m ter&aacute; um &ldquo;teto&rdquo; e ser&aacute; calculado a partir da m&eacute;dia das 12 &uacute;ltimas contribui&ccedil;&otilde;es do segurado. E para garantir a celeridade das per&iacute;cias m&eacute;dicas, o governo permitir&aacute; conv&ecirc;nios com os servi&ccedil;os m&eacute;dicos de empresas privadas. Com as medidas, o governo espera economizar cerca de R$ 18 bilh&otilde;es. O Congresso Nacional tem at&eacute; o m&ecirc;s de maio para analisar as decis&otilde;es do Executivo.</span>
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