César Pinheiro

Saiba como 'pilotar' o cérebro para atingir propósitos e metas; engenheiro clínico do HDT dá dicas

O engenheiro estuda o cérebro e a mente há mais de 30 anos e não parou.

Por Redação
Comentários (0)

30/08/2019 14h50 - Atualizado há 4 anos
Palestra do engenheiro

O engenheiro clínico do Hospital de Doenças Tropicais da Universidade Federal do Tocantins (HDT-UFT), César Pinheiro, ministrou palestra aos profissionais da Unidade de Saúde com o tema “Como pilotar o seu cérebro” nos dias 21 e 29 de agosto.

A instituição sediada em Araguaína é filiada à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) e oferta atendimentos especializados em doenças infectoparasitárias.

A ação foi promovida pelo Serviço de Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalho (SOST) e teve objetivo de divulgar o conhecimento de que é possível ensinar ao cérebro como produzir pensamentos, sentimentos, emoções e comportamentos alinhados com os propósitos de cada um.

Além disso, também buscou disseminar o conhecimento sobre a sua “operação” de forma a ajudar as pessoas a diminuírem as suas dificuldades cognitivas e emotivas.

Segundo Pinheiro, “pilotar” o cérebro é um projeto individual, no qual a pessoa interessada deve adquirir alguns conhecimentos e fazer determinados treinamentos para adquirir habilidades que lhe permitam treinar seus cérebros para fazer o seu trabalho, mas de forma a ajudar a pessoa a atingir seus objetivos e metas.

A principal dica do engenheiro é saber que nosso cérebro é uma máquina que, exposta a um acontecimento, processa as informações recebidas pelos seus órgãos sensores, seguindo um programa, que usa o que ele tem na memória (conhecimentos e vivências) e produz pensamentos, sentimentos, emoções, intuições e comportamentos de forma automática, muitas vezes prejudicando os planos do seu dono.

Para que ele produza o que o dono dele quer, é necessário ou modificar o programa ou modificar os dados que o programa usa (memória, percepção, etc.) ou ainda anexar uma sub-rotina ao programa (um novo aplicativo). Isso é possível com alguns treinamentos usando as ferramentas que a humanidade já desenvolveu, desde filosofias, psicoterapias, hipnose e outras.

É preciso entender que o mundo mudou muito nos últimos cem anos, e nosso cérebro não teve tempo de se adaptar a essa velocidade de mudanças e pressão cognitiva, fazendo com que aumentasse o estresse, as angústias e ansiedades e o sofrimento humano, mas também que já desenvolvemos ferramentas que dão conta de resolver a maioria desses problemas. É possível se sentir bem na maioria do tempo, independentemente da situação, só com alguns treinamentos, de forma que nos dias de hoje, só sofre sem estar doente quem quiser, ou não estiver disposto a treinar seu cérebro”, conclui.

Sobre o palestrante

O engenheiro eletricista tem 37 anos de experiência, vivência no exterior (Iraque, Inglaterra, Alemanha e Suíça), especialização em equipamentos médicos hospitalares, estuda o cérebro e a mente há mais de 30 anos. Com mais de 45 diplomas e certificados, continua estudando.

Possui uma biblioteca com mais de 25.000 volumes.

Pessoas assistindo a palestra

Comentários (0)

Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.

(63) 3415-2769
Copyright © 2011 - 2024 AF. Todos os direitos reservados.