Escola em Filadélfia está em situação precária; Governo prometeu solução há 2 anos
Por Redação AF
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27/03/2014 14h32 - Atualizado há 5 anos
<u><span style="font-size:14px;">Da Redação</span></u><br /> <br /> <span style="font-size:14px;">Com a greve dos professores deflagrada desde o último dia 24, várias equipes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sintet), da regional de Araguaína, estão percorrendo os municípios para ouvir, orientar a categoria e também verificar in loco as condições de trabalho nas escolas.<br /> <br /> Chegando a Filadélfia (TO), a situação constatada pelo Sintet foi de total abandono e descaso na Escola Estadual Adevaldo de Oliveira Morais. A unidade atende cerca de 400 alunos e ainda não foi interditada por pura negligência das autoridades competentes.<br /> <br /> De acordo com a diretora sindical Rosy Franca, as condições de trabalho dos professores na escola são desumanas. As paredes apresentam várias rachaduras e algumas partes caindo, o teto também não tem nenhuma segurança e nem escoa a água da chuva, as fossas estão a céu aberto e os professores não tem mais local para planejamento por que a sala destinada para esta finalidade pode desabar a qualquer momento. <em>“A senhora secretária de Educação continua ainda sem entender quais as razões que levaram os profissionais da educação a deflagrarem uma greve?”,</em> questionou a diretora sindical.<br /> <br /> As paredes também não recebem nenhuma pintura há muito tempo e o mofo toma conta dentro e fora. As telhas estão caindo.<br /> <br /> O Sindicato alerta que as rachaduras na estrutura do prédio comprometem e colocam em risco a segurança de toda a comunidade escolar. A escola foi construída há mais de meio século e os problemas pioraram em decorrência dos impactos causados pela construção da Usina de Estreito, que umedeceu o lençol freático acima do normal.<br /> <br /> A escola é uma das principais unidades de ensino da cidade e Filadélfia. Oferece ensino do 1º ao 6º, o ensino médio completo e a Educação de Jovens e Adultos (EJA).<br /> <br /> <u><strong>Vistoria</strong></u><br /> <br /> Em abril de 2012, engenheiros da Seduc estiveram na escola e constataram os graves problemas estruturais. Na época informaram que os alunos seriam transferidos para outra escola, mas nada mudou, conforme o Sindicato.<br /> <br /> De acordo com os professores da Escola Adevaldo de Moraes, agora não há sequer previsão para que os alunos sejam transferidos. Ainda em 2012 a Secretaria de Educação anunciou que seria construída uma nova escola no Município para atender esses alunos.<br /> <br /> <img alt="" src="http://www.afnoticias.com.br/administracao/files/images/escola2.jpg" style="width: 300px; height: 225px; float: left;" /> <img alt="" src="http://www.afnoticias.com.br/administracao/files/images/escola3.jpg" style="width: 300px; height: 225px; float: right;" /></span>