Agronegócio

Fábricas de ração com capacidade para produzir 110 mil toneladas por ano se destacam no Tocantins

Com a matriz em Porto Nacional e uma filial em Paraíso, as fábricas atendem cerca de 30 municípios no Estado.

Por Da Redação 1.041
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06/08/2019 17h27 - Atualizado há 4 anos
A empresa se prepara agora no Programa de Qualificação para Exportação (PEIEX)

Os setores de pecuária e avicultura vêm se destacando no Tocantins e, consequentemente, a busca por uma alimentação balanceada que garanta a saúde e o bom desenvolvimento dos animais.

Assim, o setor da nutrição animal se torna também um atrativo aos investidores, promovendo o crescimento do agronegócio no Estado. 

Com a matriz em Porto Nacional e uma filial em Paraíso, as fábricas de ração do Grupo Agro Lucinho, com apenas nove meses no mercado, vem conquistando cada vez mais espaço.

Com uma capacidade produtiva de 110 mil toneladas por ano e atendendo cerca de 30 municípios tocantinenses, entre eles Porto Nacional, Paraíso do Tocantins, Paranã, Bernardo Sayão e Novo Acordo, a produção de ração, suplementos e minerais atende bovinos de corte, leiteiros e aves.

O proprietário Jiomar Lúcio Filho conta como decidiu investir na produção de ração. “Tudo começou com um projeto de confinamento e então vimos a dificuldade para conseguir ração aqui no Estado, tanto que hoje a nossa empresa é a única produtora neste ramo aqui em Porto Nacional”, afirma. 

Projetos das fábricas

Atualmente, as fábricas de ração do Grupo Agro Lucinho aguarda incentivos fiscais por parte do Governo do Estado para vender seus produtos aos Estados de Goiás, Pará e Mato Grosso. A empresa se prepara no Programa de Qualificação para Exportação (PEIEX) para atender o mercado exterior e prevê a implantação de uma filial no Maranhão.

Ainda segundo o empresário, os investimentos não param por aí. O objetivo é atender outros segmentos do agronegócio tocantinense. “Queremos girar toda cadeia produtiva. Nós já trabalhamos com uma logística própria e pretendemos estender essa projeção da nutrição nas fazendas, onde já estamos iniciando o processo de cria, recria e engorda”, acrescenta o investidor sobre as unidades de confinamento. 

A Família Lúcio

O Grupo é composto por familiares e a marca Lucinho nasceu com a vinda dos avós de Jiomar Filho ao Tocantins, quando as terras ainda pertenciam ao norte goiano. A chegada dos agricultores paranaenses, em 1981, foi motivada por interesses na pecuária e na agricultura. 

Uma das primeiras produções da família foi o arroz. A primeira beneficiadora, chamada de Arroz Lucinho, foi instalada em Porto Nacional, onde era realizada a armazenagem, o beneficiamento e a estocagem. As lavouras de arroz da família se localizavam onde hoje é a região central de Palmas.

Em 2002, as atividades da família voltadas à produção de arroz foram encerradas e, logo após, os investimentos se voltaram à produção de soja e milho no Estado do Piauí.

Posteriormente, em 2016, surgiu o Grupo Agro Lucinho, que hoje possui transportadora própria e atende vários segmentos, como ração animal, cria e recria de gado e plantio e venda de soja e milho. 

Segundo o empresário o objetivo é atender outros segmentos do agronegócio tocantinense

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