Falando em "evidente envolvimento de candidatos", Ataídes pede Investigação no TRE sobre apreensão dos R$ 504 mil

Por Redação AF
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24/09/2014 07h12 - Atualizado há 5 anos
<span style="font-size:14px;">Depois de ser noticiada, na imprensa nacional e local, a pris&atilde;o de quatro pessoas em Goi&aacute;s, seguida da apreens&atilde;o de R$ 504 mil, de origem ignorada, que seria utilizada para abastecer campanhas eleitorais no Tocantins, o senador Ata&iacute;des Oliveira, candidato a Governador do Estado do Tocantins, decidiu ingressar na Justi&ccedil;a com uma representa&ccedil;&atilde;o visando &agrave; abertura de Investiga&ccedil;&atilde;o Judicial Eleitoral.<br /> <br /> Conforme a Coliga&ccedil;&atilde;o &quot;Reage Tocantins&quot;, a medida tem como objetivo apurar o uso indevido e o abuso do poder econ&ocirc;mico e de autoridade, para prejudicar candidatos, coliga&ccedil;&otilde;es e pessoas envolvidas na opera&ccedil;&atilde;o da Pol&iacute;cia Civil de Goi&aacute;s, ou a ela relacionadas.<br /> <br /> Segundo Ata&iacute;des, deixar passar em branco um esc&acirc;ndalo dessas propor&ccedil;&otilde;es &eacute; desrespeitar o eleitor e desconsiderar a seriedade do processo eleitoral. <em>&ldquo;Os tocantinenses precisam urgentemente de uma resposta sobre esse caso, e os envolvidos precisam ser responsabilizados na forma da legisla&ccedil;&atilde;o eleitoral, para assegurar a integridade e o correto andamento das elei&ccedil;&otilde;es que se aproximam&rdquo;</em>, afirmou.<br /> <br /> Deflagrada em Piracanjuba (GO), na &uacute;ltima semana, a opera&ccedil;&atilde;o policial, prendeu quatro homens com dinheiro e planfletos de candidatos de pelo menos duas das coliga&ccedil;&otilde;es que disputam a elei&ccedil;&atilde;o no Tocantins, em uma aeronave pertencente a uma empresa que tem contrato de R$ 17,4 milh&otilde;es com o governo do Estado.<br /> <br /> Para Ata&iacute;des, diante das controv&eacute;rsias apresentadas e da negativa dos candidatos envolvidos, o que se v&ecirc; &eacute; uma hist&oacute;ria muito mal contada. <em>&quot;Fica evidente o envolvimento de candidatos das coliga&ccedil;&otilde;es referidas com uma quadrilha operando dinheiro de origem il&iacute;cita ou duvidosa, destinado a abastecer o caixa dois das campanhas. Al&eacute;m disso, se sobressai o favorecimento de empresas com contratos governamentais, as quais retribuem com favores financeiros para as campanhas e com empr&eacute;stimos de aeronave, sem a necess&aacute;ria e correta contabiliza&ccedil;&atilde;o na presta&ccedil;&atilde;o de contas &agrave; Justi&ccedil;a Eleitoral&quot;</em>, disse a Coliga&ccedil;&atilde;o de Ata&iacute;des.<br /> <br /> Assim, a coliga&ccedil;&atilde;o &ldquo;Reage Tocantins&rdquo; pedir&aacute; o bloqueio judicial dos valores apreendidos e das contas banc&aacute;rias que receberam as transfer&ecirc;ncias noticiadas na imprensa, bem como a quebra do sigilo telef&ocirc;nico e banc&aacute;rio dos envolvidos.<br /> <br /> A a&ccedil;&atilde;o de Investiga&ccedil;&atilde;o Judicial Eleitoral, sendo procedente, implicar&aacute; na declara&ccedil;&atilde;o de inelegibilidade de todos os que contribu&iacute;ram para a pr&aacute;tica dos atos il&iacute;citos, no que se refere a elei&ccedil;&otilde;es que se realizarem nos oito anos subsequentes, e, se eleitos, na cassa&ccedil;&atilde;o dos respectivos registros e diplomas.</span>
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