<span style="font-size:14px;">Em evento com os 12 sindicatos tocantinsenses filiados à Força Sindical, </span><span style="font-size:14px;">nesta segunda-feira (30), a entidade</span><span style="font-size:14px;"> deu respaldo total à greve da Polícia Civil do Tocantins, iniciada em 25 de fevereiro.<br /> <br /> Após a reunião, o secretário adjuntos de Relações Sindicais da Força Sindical, Marcio Villalva, e o assessor político da entidade, o ex-ministro do Trabalho Antônio Rogério Magri foram claros ao condenar a atitude do governo do Estado de suspender, por decreto, os efeitos da lei que alinhava os salários das carreiras de nível superior dos policiais civis.<br /> <br /> <em>“A Força Sindical é totalmente a favor da luta dos policiais. Não se pode tirar aquilo que foi conquistado, que é um direito dos servidores, tudo aprovado em lei, com um decreto”</em>, ressaltou Villalva, ao destacar que a entidade está preparada para dar todo o apoio aos policiais, tanto politicamente, quanto judicialmente. <em>“A Força Sindical vai ajudar e dar toda a assistência necessária”</em>, acrescentou Villalva.<br /> <br /> Já o ex-ministro do Trabalho Antônio Magri disse ser totalmente solidário à luta dos policiais civis, destacando que a segurança pública deve ser prioridade e seus profissionais precisam ser tratados com dignidade, "sem ter aquilo que conquistaram depois de muita luta tirados". <em>“Não posso deixar de falar que não se pode jamais suspender leis por decreto. Isso é muito complicado, uma afronta difícil de entender”</em>, ponderou Antônio Magri.<br /> <br /> Para o presidente do Sinpol, Moisemar Marinho, o respaldo da Força Sindical é de suma importância e dá mais força para a categoria continuar na luta para restabelecer a conquista histórica. <em>“Esse apoio mostra que estamos no caminho certo”</em>, disse Moisemar Marinho.<br /> <br /> Os policiais civis do Tocantins buscam o cumprimento da lei 2.851/2014, que faz o alinhamento das carreiras dos policiais civis, deixando um só nível na corporação. A lei, que é uma conquista histórica, teve seus efeitos financeiros suspensos por decreto do governador Marcelo Miranda.<br /> <br /> Ao todo, cerca de 1,3 mil policiais civis do Estado foram prejudicados diretamente com o decreto.</span>